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Caso Virgínia: sobrecarga da mulher é problema de desigualdade, diz especialista Ana Lisboa

Para a empresária, esposa de Zé Felipe ser criticada pela sobrecarga é exemplo de que “empatia na dor é fácil, mas não no sucesso”

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Influenciadora Virginia Fonseca (Reprodução)
Influenciadora Virginia Fonseca (Reprodução)

Não bastasse o problemão causado pela qualidade – ou falta dela – da linha de maquiagem que lançou, Virgínia Fonseca enfrentou recentes debates em torno de sua atuação como mãe nas redes sociais. Tudo isso porque, para tomar uma vacina, sua filha preferiu ser amparada pela babá ao invés de ficar no colo da genitora, que acompanhava a criança no atendimento de saúde.

A repercussão acendeu um alerta para a forma como as crianças têm sido criadas hoje em dia. Mas também para o que a mãe delas tem que passar para proporcionar e viabilizar tudo o que sustentam, como o caso da esposa do Zé Felipe. O real problema de Virgínia, no caso, pode ser a sobrecarga.

Por semana, são dezenas de presenças vips em eventos, ensaios de fotos, ações em publicidades, gestão da própria carreira e, agora, marca de maquiagem.

Empresária Ana Lisboa fala sobre a sobrecarga em mulheres (Divulgação)
Empresária Ana Lisboa fala sobre a sobrecarga em mulheres (Divulgação)

“Existem até hoje crenças de escassez, de minoria, de disputa entre mulheres. O medo da perda, da rejeição é muito grande e são coisas que no universo masculino não possuem tanta força de impacto como têm no feminino”, dispara a especialista em liderança e comportamento Ana Lisboa.

Para a empresária, “a evolução feminina começa na mentalidade da própria mulher”.

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“No momento em que uma mulher sai da repetição de um discurso de dor e ódio e passa a assumir seu lugar e se permitir uma posição de destaque, vê que a vida é outra e que há espaço para ela. Mas nem toda a sociedade está pronta para isso, para esse debate”, fala, se referindo às críticas recebidas pela nora de Leonardo.

Ana Lisboa ainda pondera que dentro do próprio círculo de amizade é que muitas vezes nasce a dúvida de: “Será que sou boa o bastante assim?”. “A mulher precisa ser vista com bons olhos por outras. E é aí que mora a verdadeira dificuldade. Ser empática na dor é fácil. Acolher e aplaudir uma mulher de sucesso, não”, termina.

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