Hoje, 1º de outubro, é o Dia Nacional do Café — aquela bebida que praticamente todo brasileiro leva no sangue. Mas, em 2025, a comemoração tem gosto amargo: o preço do café disparou, o consumo caiu e ainda tem café falsificado circulando por aí. Ou seja, o nosso queridinho está passando perrengue.
O grão ficou mais caro nos últimos meses. Estimativas apontam aumento de até 15% nos próximos dias. Isso acontece por causa da valorização do café lá fora, custos de produção nas alturas, clima que prejudicou a safra e até o tarifaço dos Estados Unidos sobre o café brasileiro. No fim das contas, quem sente é o bolso do consumidor.
E não é só isso: o hábito do brasileiro também mudou. Pesquisa recente mostrou que 24% da galera diminuiu a quantidade de café diária por causa do preço, e 39% começaram a escolher marcas mais baratas. Além disso, aumentam os casos de café adulterado, deixando muita gente desconfiada do que compra.
Preço alto x consumo menor
O aumento do café mexe com a economia, mas também com a nossa cultura. Afinal, café faz parte da rotina, seja em casa ou na cafeteria. Com os preços lá em cima, a galera começa a priorizar o preço em vez da qualidade. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) alerta que essa tendência deve se intensificar nos próximos meses.
Falsificação e inovação no setor
Outro problema sério é a adulteração. Em agosto, a Polícia Civil de Osasco prendeu dois homens que falsificavam café, roupas e sabão, com 275 kg de produto adulterado. Casos assim lembram tragédias envolvendo bebidas contaminadas, que provocaram mortes e intoxicações graves. Por isso, vale sempre apostar em empresas confiáveis.
E nem tudo é ruim: empresas como o Grupo BitCoffee investem em inovação para valorizar o café brasileiro. A marca tem a cafeteria Le Cafetier, em São Paulo, e uma linha de cafés moídos e saborizados com sabores diferentes como jabuticaba, goiaba, banana, nozes pecan e amendoim. Todos com qualidade acima de 84 pontos, para quem curte um café de primeira.
A BitCoffee também lançou o “café de comer”, feito com grãos arábica 100%, sem açúcar e sem glúten, em sabores como espresso, cappuccino e café com leite. E ainda tem a linha BitCoffee Skincare, usando os benefícios da cafeína em cosméticos.
Pedro Melo Jr., CEO da BitCoffee, diz:
“A inovação é a chave para revitalizar o setor cafeeiro brasileiro. Estamos investindo em produtos que valorizam o café e oferecem experiências únicas. Com criatividade e qualidade, podemos superar desafios e fortalecer a presença do café brasileiro no mercado global.”

Em suma, Pedro Melo Jr. CEO da BitCoffee, em matéria do UOL – Créditos: Reprodução UOL
Neste Dia do Café, fica a pergunta: para onde vai o nosso cafezinho? Entre preço alto, queda no consumo, falsificação e inovação, o futuro do café brasileiro depende de escolhas de produtores, empresas e consumidores. Será que vamos manter o café como orgulho nacional ou vamos perder qualidade e acessibilidade com o tempo?