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Em entrevista, especialista explica o papel do vigilante na proteção patrimonial

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Cuidar do patrimônio e assegurar a integridade física das pessoas —colaboradores e visitantes—, nos mais diversos ambientes, como empresas, indústrias, condomínios, escolas, hospitais, entre outros, são os objetivos do serviço de vigilância patrimonial. Segundo Marco Aurélio, superintendente da RS Serviços —empresa que é especializada em terceirização de serviços—, a vigilância pode ser armada ou desarmada e os profissionais necessitam de capacitação e treinamento para atuar na função.

Afinal, o vigilante necessita estar preparado para intervir em situações de conflito, que exigem controle para que o conflito não se torne confronto, por exemplo. A atuação compreende também fiscalizar, acompanhar, orientar e intervir em situações de crises e ameaças.

Bastante frequente em empresas multinacionais e em agências bancárias, esse profissional, esclarece o superintendente, tem função regulada por lei própria e fiscalizada por departamento exclusivo da Polícia Federal. “Dessa forma, o vigilante pode desempenhar todas as atividades pertinentes à segurança, seja de forma ostensiva e preventiva, além do foco receptivo e orientador”, afirma o superintendente da RS.

O atendimento oferecido pela RS Serviços compreende avaliação de risco, análise preliminar de segurança com diagnóstico e equalização de pessoal e equipamentos, com imagens de apoio por drone.

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A seguir, Marco Aurélio esclarece as principais dúvidas que envolvem a função:

Marco Aurélio, existe diferença entre vigilante e segurança?

Não. Vigilante é o cargo e segurança é a atividade desempenhada. Assim, o vigilante cuida do patrimônio e da integridade física das pessoas, fiscalizando, acompanhando, orientando e intervindo em situações de crises e ameaças.

Quais os limites de atuação do vigilante?

A atuação do vigilante é estabelecida intramuros, ou seja, dentro dos limites da empresa; a função não é desempenhada na rua.

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O vigilante pode portar armas?

Sim, mas cada caso é tratado individualmente de acordo com as necessidades de cada empresa e seu segmento.

Qual a formação necessária para atuar como vigilante?

O vigilante precisa fazer um curso de formação, com aulas de defesa pessoal, conhecimentos jurídicos, entre outras. Após avaliação, ele está apto a desempenhar as atividades e, a cada dois anos, fazer a reciclagem de seus conhecimentos. A RS ministra treinamento periódicos a suas equipes.

Quais os requisitos essenciais para desempenhar a função?

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Ser brasileiro, ter o Ensino Fundamental completo e não ter histórico criminal ou qualquer ocorrência policial. Esse profissional passa também por avaliação psicológica, visto que atuará no trabalho preventivo, que inclui muitas vezes gerenciamento de conflitos, que exigem controle para que o conflito não se torne confronto.