O home office prometia ser uma grande revolução no mundo corporativo. A produtividade aliada com uma melhor qualidade de vida assegurava a salvação das empresas e proclamava a economia de recursos. No entanto, esse modo de trabalho pode ser apenas mais uma ilusão.
O especialista em vendas, Thiago Reis, desperta a consciência para a realidade da situação, que muitos fingem não enxergar. “O home office está destruindo seu departamento comercial!”, pontua Reis.
Ele enfatiza que para ter um resultado efetivo em vendas é necessário energia, cultura e processo, elementos que não funcionam de maneira eficaz fora do ambiente físico de trabalho. “Por melhor que seja o seu processo você não consegue reproduzir a emoção, a vibração, a integração e o trabalho em equipe que acontece presencialmente”, destaca.
A verdade é que o home office cria uma zona de conforto, que segundo Reis, contrasta com o objetivo de ter um departamento comercial de alta performance. “Escuto muitas empresas dizendo que a venda por home office está funcionando. Balela,” afirma.
O especialistas ainda explica que o home office sabota não apenas a empresa, como o próprio funcionário. Ele pode se tornar preguiçoso, lidar com a solidão, além de ter o seu desempenho profissional prejudicado, fazendo com que ele seja medíocre, fique estagnado e não evolua. “Fala-se muito de qualidade de vida, mas ninguém fala ‘estou mais produtivo’, ‘estou ganhando mais dinheiro’”, questiona.
Na realidade o posicionamento de Reis é semelhante ao de grandes empresas que estão abandonando o modelo home office, revelando a sua ineficácia para o aumento de produtividade e vendas. “Todas as grandes empresas, como Amazon e Google, estão acabando com o Home Office”, sinaliza.
Será que o trabalho do futuro é de fato o home office? Ou isso é apenas uma armadilha para empresas que visam obter sucesso no mercado? Muitos podem acreditar que esse modo de trabalho visa o bem do funcionário, porém, os resultados escancaram uma realidade que ninguém quer ver. Todos saem perdendo.
