Economia
Custo da cesta básica cai em 16 capitais entre julho e agosto

O custo da cesta básica diminuiu em 16 capitais entre julho e agosto. O dado é do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, que fez o levantamento em 17 cidades. Brasília foi a única em que o preço subiu, o que foi constatado também pela moradora da capital federal, Elídia Almeida.
O seu Hamilton Ladeira também notou que os preços subiram.
As maiores quedas foram em Natal, Salvador, Fortaleza, João Pessoa e São Paulo. Em Porto Alegre, apesar de ter apresentado queda, a capital gaúcha tem a cesta mais cara: R$ 760. O morador Rodrigo Mizunski já nem compra alguns produtos no mercado.
Segundo a pesquisa, o leite integral, a batata e o feijão carioquinha ficaram mais baratos em todas as cidades. Por outro lado, o pão e o arroz agulhinha subiram na maior parte dos locais. Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas em agosto deveria ter sido de R$ 6.300, quase cinco vezes o valor atual, que é de R$ 1.320.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Economia
Haddad sobre desoneração: “não posso impor um ritmo ao Congresso”

Há pouco mais de dez dias para o início do recesso do Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não pode impor um ritmo de votações aos parlamentares, mas que está confiante na análise das medidas econômicas na Câmara e no Senado.
Ao chegar na Conferência do PT, neste sábado, em Brasília, Haddad ainda garantiu que até o fim do ano vai apresentar uma alternativa à proposta de desoneração da folha de pagamentos, que vence agora dia 31.
A prorrogação da desoneração foi vetada pelo presidente Lula e o veto pode ser derrubado em sessão do Congresso marcada para esta quinta-feira.
Entre as medidas que pretendem aumentar a arrecadação do governo no ano que vem e que aguardam análise estão a das Bets, que regulamenta as apostas esportivas e que, segundo o relator, o senador Ângelo Coronel, pode aumentar a arrecadação em até 10 bilhões por ano e a da subvenção do ICMS, que regulamenta a isenção tributária para créditos fiscais vindos dessas subvenções, e que pode ampliar a receita em 35 bilhões no ano que vem.
Mas, deputados e senadores ainda têm de votar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, além da Reforma Tributária, que aguarda votação na Câmara.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Economia
Taxa de pobreza de pretos é duas vezes maior em relação a de brancos

Mais de 10 milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza no país em 2022. Das cinco regiões, o Centro-Oeste foi a que registrou a maior redução das taxas de pobreza, impactada pela melhora do mercado de trabalho.
O número de brasileiros vivendo na extrema pobreza também diminuiu. As maiores quedas foram registradas no Norte e no Nordeste.
Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2023, divulgada nesta quarta-feira (6), pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A pesquisa mostra ainda que o número de pessoas negras vivendo na pobreza era duas vezes superior à de brancos no ano passado.
E a desigualdade se mantém, qualquer que seja o nível de instrução. Em 2022, o rendimento-hora da população ocupada branca era aproximadamente 61 % maior que o da população preta ou parda. A maior diferença estava no nível superior completo: R$ 35,30 para brancos e R$ 25,70 para pretos ou pardos.
O estudo também mostra que em 2022, mais de dez milhões de jovens entre 15 e 29 anos, não estudavam nem trabalhavam.
Segundo Denise Freire, analista do IBGE, os dados apontam, ainda, para um número maior de jovens negros fora da escola e do mercado de trabalho, e de mulheres entre 18 e 24 anos.
Entre os que não estudavam nem estavam ocupados, 43% eram mulheres pretas ou pardas e 24% eram homens pretos ou pardos, enquanto 20% eram mulheres brancas e 11% eram homens brancos.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Economia
Desenrola Brasil: 10,7 milhões de pessoas já renegociaram dívidas

10,7 milhões de pessoas já renegociaram dívidas pelo programa Desenrola Brasil, que começou em julho deste ano. Somados, os valores atingem R$ 29 bilhões.
Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (6), na divulgação do Censo Nacional do Desenrola.
Na primeira fase, foram atendidos 7 milhões de brasileiros, que tinham dívidas de até R$ 100. Com valores maiores, foram atendidos 2,7 milhões de endividados.
Na segunda fase do programa, a renegociação atendeu 1 milhão de pessoas, que, somadas, renegociaram R$ 5 bilhões. Nessa etapa, 21% dos valores foram quitados à vista, e os outros 79% em parcelas.
Mais de 98% dos municípios brasileiros tiveram pelo menos uma pessoa que renegociou dívidas por meio do Desenrola, o que aponta a adesão de praticamente todas as cidades.
Adriano Pahoor representante da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, ressalta que o prazo para renegociação é de até 60 meses, mas que a média está em 11 meses para quitar. Ele chama atenção para a vantagem nos descontos, de até 90%.
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, aponta que muitas dívidas foram negociadas com o pagamento do décimo terceiro salário.
Ainda segundo o secretário Marcos Pinto, a pasta vai enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória para permitir a renegociação por pessoas que não têm o certificado Prata ou Ouro na plataforma Sou Gov. Ele acrescenta que o ministério também vai tentar a prorrogação, por mais alguns meses, do Desenrola Brasil, que termina este ano.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
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