Esporte
Djokovic é barrado do Indian Wells e Miami Open; veja como isso afeta as odds de tênis

Fonte: Pexel
Sem vacina, lenda do tênis não poderá participar de eventos nos Estados Unidos; Confira como fica a competição e como apostar na modalidade
Com 7160 pontos, o tenista Novak Djokovic, de 35 anos, é o líder do ranking masculino da ATP. Ele é o único a ter títulos em nove Masters 1000, totalizando 38 nesses eventos. Além disso, são 92 títulos de ATP e o único desde Rod Laver, em 1969, a levar quatro Slam de Simples ao mesmo tempo.
Com isso, é natural que a repercussão sobre o atleta seja grande, afinal, é uma das lendas da modalidade. Porém, ele não poderá participar do Masters 1000 de Indian Wells e do Miami Open, competições que integram o calendário de tênis no mês de março e prometem agitar bet365 Brasil no mundo das apostas.
O sérvio não se vacinou contra o Coronavírus (Covid-19), portanto, teve que solicitar ao Governo dos Estados Unidos uma permissão especial para participar dos dois eventos. Em contrapartida, o país proíbe a entrada de estrangeiros não vacinados e, com isso, Djokovic anunciou a sua desistência da chave.

Fonte: Getty Images
Tommy Haas, diretor do torneio de Indian Wells e até mesmo a Associação de Tênis dos Estados Unidos estavam confiantes de que o tenista pudesse entrar no país e participar das competições.
Vale destacar que ele é o maior campeão do Indian Wells com cinco títulos, ao lado de Roger Federer, mas não participa há três anos. Com isso, o tenista Nikoloz Basilashvili, da Geórgia, ganha a vaga na competição em 2023.
Indian Wells 2023: os favoritos para o título
O Indian Wells Masters de 2023 iniciou os seus jogos no dia 6 de março, e a previsão para a grande final é no dia 19 do mesmo mês. Essa é a 49ª edição do evento no masculino, competição importante para o ranqueamento da modalidade.
Sem Novak Djokovic, o espanhol Carlos Alcaraz, segundo colocado no ranking com 6780 pontos, se torna o favorito. Taylor Fritz, atual campeão do evento é o 5º colocado no geral com 3795 pontos e chega animado. Em contrapartida, o norueguês Casper Ruud, 4º no ranking com 5560 pontos, está na sua frente.
Daniil Medvedev, 6º colocado no ranking geral da ATP é mais um nome interessante que integra a lista dos favoritos. Por outro lado, Stefanos Tsitsipas, 3º no ranking, acabou sendo eliminado na primeira rodada, decepcionando. Além disso, Rafael Nadal, atual vice-campeão, não participa do Indian Wells Masters de 2023.
Como apostar no tênis?
O tênis é uma das modalidades que mais movimentam as plataformas de apostas. É possível fazer entradas em diversos confrontos e, com uma grande variedade de opções de entradas.
Por exemplo, uma possibilidade comum é apostar em quem irá vencer o confronto, mas as opções vão além. Muitos apostam no placar exato, mercado de sets, games, entre outras situações disponíveis.
Para apostar, basta ser maior de idade e optar por uma casa de apostas que tenha a modalidade e trabalhe dentro da lei, com as suas licenças e regulamentações ativas. A notícia boa é que praticamente todas as opções do mercado contam com o tênis, que é um dos principais esportes.
Portanto, você pode preferir uma casas de apostas com bônus de boas vindas interessante, para usar nos jogos, ou até mesmo uma empresa que transmita os eventos via streaming. Após escolher e criar a sua conta, faça boas análises e sempre aposte com responsabilidade.
Esporte
Atletismo: Lorraine Martins e Felipe Bardi conquistam ouro na Europa

O atletismo brasileiro brilhou neste fim de semana em meetings (encontros) europeus. Neste domingo (28), a carioca Lorraine Martins conquistou o ouro em Chania (Grécia) e também teve dobradinha brasileira em Rehlingen (Alemanha), com Felipe Bardi e Erik Cardoso, ouro e prata respectivamente. No sábado (27), Maria Lucineida Moreira e Jaqueline Beatriz Weber já haviam subido ao topo do pódio, em Manchester (Inglaterra). Os brasileiro buscam pontuar no ranking mundia da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) em busca do índice para participarem do Mundial de Budapeste (Hungria), em agosto, uma das principais oportunidades para se alcançar o índice olímpico para os Jogos de Paris 2024.
Felipe Bardi, medalha de ouro no Meeting de Rehlingen ao lado do técnico Darci Ferreira, e de Erik Cardoso (na extremidade direita), que conquistou a prata na prova dos 100m – CBAt/Divulgação
No Meeting Internacional de Chania (Grécia), Lorraine Martins venceu os 100 metros, com 11s.42 (0.3), deixando para trás a suíça Salomé Kora (11s48) que ficou com a prata, e a eslovaca Viktória Forster (11s65) com o bronze. Também na Grécia, nos 400m com barreiras, a brasileira Chayenne Pereira da Silva faturou o bronze ao completar a prova em 56s57.A vencedora foi a tcheca Nikoleta Jichova (55s92), seguida da grega Dimitra Gnafak (56s24).
Já a dobradinha brasileira no Meeting Internacional de Rehlingen, ocorreu três dias após Erik Cardoso e Felipe Bardi terem conquistado ouro e prata, respectivamente, no Meeting do Chipre. Neste domingo (28), eles inventaram as posições no pódio. Bardi cruzou primeiro a linha de chegada da prova dos 100m em 10s16 (1.2) e Cardoso (10s20) passou em segundo lugar. O bronze ficou com belga Vleminckx Kobe (10s22).
É OUROOOOOOOOO! 🥇🏃🏼♀️🇧🇷É de Jaqueline Weber, campeã dos 800m no Meeting de Manchester 🇬🇧De quebra, a brasileira faz sua melhor marca na temporada: 2:03.84 pic.twitter.com/4nKbTBzd6H
— Time Brasil (@timebrasil) May 28, 2023
No sábado (27), a paraibana Maria Lucineida Moreira, de 21 anos, ganhou em sua estreia em Meeting Sênior e Sub 20 a prova dos 5000m em Manchester (Inglaterra): completou o percurso em 16m24s41, mais de seis segundo à frente das britânicas Tia Wilson e Rebecca Flaherty, prata e bronze respectivamente.
A outra medalha de ouro em Manchester ficou com a gaúcha Jaqueline Beatriz Weber, na prova dos 800m. A atleta terminou a corrida em 2min03s84. Em segundo lugar ficou a indiana Harmilan Bains-Kaur (2min04s56) e em terceiro a britânica Indienne King (2min05s56).
É OUROOOOOOOOOOO! 🥇🏃🏻♀️É de Lucineida Moreira, no Meeting de Manchester 🇬🇧Vitória nos 5.000m, com o tempo de 16:24.41.Mais uma vitória do 🇧🇷 na competição! pic.twitter.com/vjKRLR0L2H
— Time Brasil (@timebrasil) May 28, 2023
Ciclo para Paris 2024
Há duas maneiras de os atletas assegurarem uma vaga olímpica nos Jogos de Paris: atingindo os índices estabelecidos pelos eventos no período de classificação ou pelo ranking mundial da ranking da World Athletics – a totalização começou a valer em 1º de julho e vai até 30 de junho de 2024. Nas provas individuais, serão permitidos até três atletas por país.
O Mundial de Budapeste, em agosto, e os torneios nacionais (Troféu Brasil) são as principais competições na busca pelo índice olímpico para provas individuais.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Esporte
Com quase cem brasileiros, Parapan de Jovens retorna após seis anos

Os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá (Colômbia) começam na próxima sexta-feira (2). O evento é disputado por jovens com deficiência que têm entre 12 e 20 anos e reunirá cerca de 900 atletas de 21 países, em 12 modalidades. A competição estava inicialmente marcada para 2021, mas foi adiada por causa da pandemia de covid-19.
O Brasil participará do Parapan de Jovens com 96 atletas, sendo 44 deles integrantes do Bolsa Atleta (programa federal de patrocínio individual, considerado um dos maiores do gênero no mundo), além de dois calheiros, que auxiliam os competidores da bocha. A equipe verde e amarela começa a se reunir em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico, a partir desta segunda-feira (29). O embarque está previsto para a próxima quarta-feira (31).
O basquete em cadeira de rodas e o halterofilismo são as modalidades nas quais o país terá mais representantes (16). A delegação brasileira ainda brigará por medalhas em futebol de cegos, futebol de paralisados cerebrais (PC), goalball (esporte que é praticado por jogadores com deficiência visual), judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
A edição de Bogotá será a quinta da história do evento. A primeira ocorreu há 18 anos, em Barquisimeto (Venezuela). A estreia brasileira se deu em 2009, coincidentemente, também na capital colombiana. A competição foi disputada pela última vez em 2017, em São Paulo. Entre os participantes estiveram atletas campeões paralímpicos nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, como Mariana D’Andrea (halterofilismo) e Emerson Ernesto (goalball).
“O que sempre buscamos é dar aos atletas uma primeira experiência internacional de forma positiva, para que entendam como funcionam as competições, [pensem em] levar o esporte como uma carreira e possam desempenhar, no futuro, em outros eventos. Quem sabe uma Paralimpíada”, detalhou o diretor de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Jonas Freire.
Para Amanda Braz, do goalball, o Parapan de Bogotá será o primeiro grande desafio internacional pelo Brasil. A convocação à seleção de base não emocionou somente à jovem de 18 anos, que nasceu com glaucoma e tem baixa visão, mas também ao pai, igualmente atleta da modalidade para deficientes visuais.
“O coração está acelerado, batendo forte, muito ansiosa. O primeiro passo que um atleta pode dar é na base. A expectativa está muito alta, mas estou firme para não perder o foco. Espero que o Parapan traga ainda mais novidades para a minha carreira”, declarou.
Como algumas fases de treino da seleção de base coincidem com as das equipes principais, masculina e feminina, Amanda, por vezes, tem a oportunidade de interagir com nomes experientes da modalidade, como o veterano Romário Marques, de 33 anos. Tricampeão mundial e medalhista de ouro paralímpico, ele disputou o Parapan de Jovens em 2009, um ano após representar o país nos Jogos de Pequim (China).
“Quando o atleta vai para um evento de jovens, ele coloca a meta de, um dia, participar das competições adultas. Isso é muito importante para formarmos atletas para o futuro. Temos que conversar com eles [jovens], fazer nosso papel, incentivá-los dentro e fora de quadra para, além de atleta, serem bons cidadãos”, destacou Romário.
“A gente [seleção de base] sempre acompanha as meninas e os meninos da equipe principal, segue a trajetória deles. É uma inspiração, com certeza. São experientes, têm história e estão aqui para nos ajudarem no que precisarmos. Isso é muito legal”, comentou Amanda.
Se Amanda viverá uma experiência inédita em Bogotá, para Lucas Arabian, do tênis de mesa, competir internacionalmente (inclusive entre adultos) já é uma realidade. Em 2022, o garoto de 17 anos foi medalhista de bronze no Campeonato Mundial de Granada (Espanha), na classe 5, para cadeirantes (Lucas retirou um tumor da medula quando pequeno).
“Fiz uma cirurgia logo que voltei do Mundial. Fiquei seis meses parado. O Parapan de Jovens será um torneio, vamos dizer, de teste, para ver como estou, se a cirurgia afetou alguma coisa e para pegar ritmo de jogo”, projetou o mesatenista, que, em novembro, deverá disputar os Jogos Parapan-Americanos, em Santiago (Chile), podendo assegurar vaga na Paralimpíada de Paris (França) se for o campeão de sua categoria.
O Brasil estará presente em dez das 12 modalidades do Parapan de Jovens. As exceções são atletismo e natação, justamente as que mais distribuem medalhas. Em 18 de abril, o CPB divulgou nota explicando que não levaria as equipes após o Comitê Organizador do evento afirmar que não conseguiria oferecer a classificação funcional (processo que define a classe do atleta conforme a deficiência) a todos os competidores de ambos os esportes.
“Como tinha essa indefinição em relação à classificação e também a validação de marcas internacionais, entendemos que a melhor situação seria replanejarmos para que esses atletas pudessem ter outra oportunidade, em outra competição, em outro momento. Vamos atendê-los com outras ações no segundo semestre, para suprir a ausência no Parapan”, resumiu Freire.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Esporte
Paraciclismo: Brasil fecha etapa da Copa do Mundo com 3 medalhas

O Brasil conquistou três medalhas na etapa de Huntsville (Estados Unidos) da Copa do Mundo de ciclismo paralímpico. Os responsáveis pelas conquistas foram Lauro Chaman (prata), Gilmara Sol do Rosário (prata) e Carlos Alberto Soares (bronze).
Na prova contrarrelógio da classe C5 (atletas com comprometimentos físico-motores ou amputados), Chaman percorreu a distância de 29,5 quilômetros no tempo de 36min30, ficando atrás do holandês Daniel Gebru (35min43) e à frente do francês Kevin Le Cunff (37min11).
A outra medalha de prata da equipe brasileira foi alcançada na prova contrarrelógio da handbike WH2 (atletas que impulsionam bicicletas com os braços) por Gilmara Sol do Rosário. Ela ficou atrás de Roberta Amadeo e à frente de Angela Procida, ambas da Itália.
E vamos de medalhas no ciclismo! 🚲Lauro Chaman e Gilmara do Rosário são prata 🥈 em etapa da Copa do Mundo de ciclismo nos EUA.Confira os resultados: https://t.co/59I70kRnSu pic.twitter.com/LRk16KbDTD
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) May 29, 2023
A terceira conquista do Brasil saiu apenas nesta segunda-feira (29), com Carlos Alberto Soares na prova de resistência classe C1. O goiano completou o percurso de 72,6 quilômetros em 2h01min32 para ficar com o bronze. O campeão foi o espanhol Ricardo Argiles, enquanto o norte-americano Aaron KEITH terminou em segundo.
Rumo aos Jogos de Paris 2024
O Brasil já tem garantida duas vagas (uma masculina e outra feminina) nos Jogos de Paris, definidas pela União Ciclística Internacional (UCI), no fechamento do ranking de nações 2022. Mas a presença do país pode ser ampliada com a segunda alocação de vagas: a do ranking mundial paralímpico, cujos pontos começaram a ser somados este ano com as três etapas da Copa do Mundo. A contagem incluirá ainda o Mundial de paraciclismo de pista e estrada de Glasgow (de 5 a 13 de agosto deste ano) e com o Campeonato Mundial de pista de 2024, no Rio de Janeiro.
As etapas da Copa do Mundo são as que mais valem na totalização do ranking mundial – 60 pontos para os vencedores -, ficando atrás apenas do Mundial (120 pontos).
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
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