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Economia

Errei a declaração do Imposto de Renda, e agora?

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Errei a declaração do Imposto de Renda, e agora?

A declaração do Imposto de Renda é um processo complexo e erros podem ocorrer. Quando o equívoco está no preenchimento das fichas, o que fazer? E se o prazo final para declaração já passou, ainda por cima?

Confira todos os conteúdos da série Tira-Dúvidas do IR 2023

O professor Deypson Carvalho, do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), aponta que o processo é mais simples do que se imagina. “Basta enviar outra declaração com as todas as informações corretas. Chamamos esse procedimento corretivo de Declaração Retificadora. Mas, nesse caso, é obrigatório informar o número do recibo da declaração que será retificada. O direito de o contribuinte retificar a sua declaração de rendimentos, bens e direitos extingue-se em 5 anos. Portanto, a título de exemplo, a declaração do exercício de 2015 não pode mais ser retificada”, explica.

Ele alerta que o contribuinte não pode esquecer de usar o programa do ano que será necessário retificar, ou selecionar o ano correto, se fizer a declaração pela plataforma online ou pelo celular.

Para fazer a correção pelo programa gerador da declaração utilizado no computador, o contribuinte deverá selecionar a opção “Declaração retificadora” na ficha de identificação. Já na plataforma online ou pelo celular, deverá clicar em “Retificar declaração”, atentando-se para a escolha correta do ano desejado.

Não custa lembrar: as fichas da declaração devem ser preenchidas normalmente, como se fosse uma declaração nova, já que a retificadora substitui integralmente a declaração anterior.

“Chamo a atenção para o fato de que as declarações que já estão sob procedimento fiscal por parte da Receita Federal não poderão ser retificadas. O procedimento fiscal começa a contar no momento que o contribuinte recebe uma intimação fiscal da Receita Federal. Por outro lado, se a declaração caiu em malha fiscal e o contribuinte ainda não foi intimado pela Receita, pode, sim, retificar – e isso deve feito o quanto antes”, alerta Deypson.

O prazo para declaração do Imposto de Renda de 2023 vai até o dia 31 de maio. Até lá, todos os dias, a Radioagência Nacional tira uma dúvida por dia em um novo episódio da série, de veiculação gratuita por qualquer emissora do país.

*Essa é uma parceria da Radioagência com o Centro Universitário do Distrito Federal (UDF).

As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.

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Economia

Inflação de setembro registra alta pressionada por preço da gasolina

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Corpo da menina Eloah será enterrado nesta segunda-feira

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA-15,  ficou em 0,35% em setembro, resultado acima da  taxa de agosto, de 0,28%. No ano, o indicador acumula alta de 3,74% e de 5%, nos últimos 12 meses.

O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA,  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que é o índice oficial da inflação no país calculado com base em uma cesta de consumo de famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos.

Os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE apontam alta em seis dos nove grupos pesquisados em setembro. A maior variação veio de Transportes, com 2%, resultado da maior pressão da gasolina, que subiu 5,18% no período avaliado.

As passagens aéreas também pesaram. Após recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% em setembro.

 No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas, -0,77%. A queda do grupo foi influenciada pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio, de -1,25%. A batata-inglesa foi o que mais baixou de preço, com queda de 10,51% . Já o limão disparou, ficando 32% mais caro na comparação mensal.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de agosto a 14 de setembro e comparados com aqueles vigentes de 14 de julho a 14 de agosto. O indicador abrange regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador,  Curitiba, Brasília e  Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.

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Economia

CNC: Quase 80% das famílias brasileiras está endividada

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Corpo da menina Eloah será enterrado nesta segunda-feira

Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio mostra que 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas. Entre elas, as superendividadas. E você sabe reconhecer essa situação?

De acordo com o Banco Central, o superendividamento é uma situação extrema de endividamento.

Como explica Luis Mansur, Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira da instituição.

Esse tipo de situação acaba afetando a família como um todo, inclusive com impactos emocionais.

Segundo Luis Mansur, não se chega a essa condição de uma hora pra outra. E um dos alertas é usar crédito pra complementar renda.

Mas, existem outros indicadores de que o caminho está sendo traçado para o superendividamento.

Para sair de uma situação dessa, é preciso primeiro aceitar que está endividado e mapear todas as dívidas. E também conversar com sua família.

Depois, é preciso renegociar as dívidas com os credores.

 

SONORA 4

 

Mansur também lembra dos programas de renegociação, como o Desenrola Brasil, além da portabilidade de dívidas entre bancos.

O importante é reduzir os juros a pagar e fazer a dívida caber novamente no bolso, sem comprometer as necessidades básicas.

E voltar ao controle das finanças com a vida emocional e familiar em paz.

As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.

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Economia

Tempo quente impacta nos gastos com energia elétrica

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Corpo da menina Eloah será enterrado nesta segunda-feira

Além de vários problemas ambientais e de saúde, o excesso de calor também afeta o bolso. Nos períodos quentes, o consumo de energia elétrica em geral aumenta.

Dados da Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, mostram que no verão, por exemplo, a conta chega a ficar até 8,6% mais cara.

Ar-condicionado, chuveiro elétrico, geladeira, freezer e ventilador são alguns dos grandes gastadores de energia. Então, se você vai comprar agora algum desses eletrodomésticos, preste atenção no Programa Brasileiro de Etiquetagem. Ele classifica os aparelhos pela eficiência energética por meio de uma etiqueta colada no produto.

Aqueles com a letra A são mais eficientes. Ou seja, menor impacto ambiental, menos energia gasta e mais economia para o seu bolso. Daí, pra baixo… B, C, D… a eficiência diminui.

Se a compra é de ventilador e ar-condicionado, é bom saber que quanto menor o ambiente, menos potente ele precisa ser. Como explica a pesquisadora do programa de energia do Idec, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Priscila Arruda.

No caso dos ventiladores, a especialista alerta para o uso no dia a dia.

Com o ar-condicionado, é preciso limpar com regularidade o filtro do aparelho. E na hora de ligar, não adianta colocar no mínimo.

Se as portas e janelas do ambiente ficarem sendo abertas, o aparelho também não vai conseguir manter a temperatura baixa.

No caso dos chuveiros, a dica é colocar a chave de resistência no modo verão. Mas, a economia não é tanta. Se for do seu perfil tomar banho com o chuveiro desligado, a economia é maior.

E no caso de geladeiras e freezers, verificar se a borracha da porta está vedando bem o aparelho. Se não estiver, precisa ser trocada.

Importante também ler os manuais de instrução. Verificar, por exemplo, as distâncias mínimas dos aparelhos em relação às paredes. Tudo isso pode ajudar a consumir menos energia.

As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.

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