Brasil
Feira online pode oferecer 9 mil vagas para pessoas com deficiência

A quarta edição da Inclui PcD, feira de empregabilidade para pessoas com deficiência, que será realizada de 20 a 22 deste mês, já contabiliza 3.500 vagas em empresas como Azul, BASF, Bosch, Gerdau, Globo, EY, Heineken, Nexa, Pepsico, Grupo Soma, GPA, Nivea e Raízen, entre outras. Empresas e candidatos ainda podem se cadastrar gratuitamente para participar da feira online neste endereço.
Criada em alusão ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro, a feira é realizada pela startup Egalite, especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A feira cria uma ponte entre profissionais PcDs e aposta em conexão, inclusão e capacitação.
Guilherme Braga, fundador e diretor executivo da startup Egalite, que promove a feira online de empregabilidade Inclui PcD – Marco Torelli/Divulgação
A iniciativa, que surgiu em 2020, visa a reduzir os impactos causados pela pandemia da covid-19, disse à Agência Brasil o fundador da startup, Guilherme Braga. Naquele ano, a base de dados da empresa tinha 50 mil candidatos.“A gente percebeu, em 2020, muito por conta da pandemia, que as empresas estavam olhando para dentro e reduziram muito as oportunidades de emprego para pessoas com deficiência. Então, a gente aproveitou a data do 21 de setembro para trazer uma conscientização sobre o tema e fazer com que as companhias criassem vagas direcionadas para PcDs.”.
De acordo com Braga, o resultado foi “muito legal”. No primeiro ano, foram ofertadas mais de 5 mil vagas para pessoas com deficiência s e mais de 200 empresas participaram. “Conseguimos atingir nosso objetivo e estamos partindo para a quarta edição da Inclui PcD.”
Plataforma
Nesta edição, a feira trará uma novidade, que é a possibilidade de as empresas contratarem PcDs durante o ano inteiro e não somente uma vez no ano. Isso poderá ser feito pela plataforma incluipcd.com.br, que será lançada oficialmente durante o evento. A Egalite vai continuar realizando a feira em comemoração ao 21 de setembro, mas as vagas estarão disponíveis durante todo o ano.
A meta da 4ª Inclui PcD é oferecer 9 mil vagas, que devem ser inscritas pelas empresas até o próximo dia 15. Já os candidatos poderão se inscrever até o término da feira. Durante todo o período do evento, são oferecidas capacitações diversas aos candidatos, dadas por especialistas e disponibilizadas também de forma gratuita. As capacitações podem ser acompanhadas pelo site. O conteúdo vem sendo aproveitado também por muitas empresas. O objetivo é conectar as organizações com os candidatos. As vagas começaram a ser disponibilizadas no dia 1º deste mês e vão ficar abertas até o fim do mês.
Braga disse acreditar que a feira atingirá o objetivo de ofertar 9 mil vagas nesta edição. “Ontem, estava em 2.500, já foi para 3.500, e a gente tem a expectativa de finalizar esta semana com mais de 5 mil vagas. O engajamento vai crescendo à medida que a feira se aproxima”. No momento, já são 504 empresas cadastradas.
Amadurecimento
Na avaliação de Guilherme Braga, a ideia de inclusão está amadurecendo nas empresas brasileiras. “Com certeza. A gente vê, ano a ano, o número de inclusões aumentar. Claro que o ritmo poderia ser mais acelerado, mas hoje existem mais de 5 mil pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho. Entendemos que a questão de cultura e o próprio interesse das empresas sobre o tema vem crescendo muito, não só por uma questão legal da Lei de Cotas, mas também pela companhia acreditar na valorização da diversidade e inclusão dentro das organizações.”
Egalite
Criada em 2010, a Egalite é uma startup especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A empresa já capacitou e empregou mais de 14 mil pessoas em todo o país.
Em 2017, foi a primeira empresa do Brasil premiada no Global Grand Challenges Awards (Prêmio Grandes Desafios Globais) e, no mesmo ano, foi considerada uma das dez startups mais atrativas do Brasil, de acordo com o ranking das 100 Open Startups.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Brasil
Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 26 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.659 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (23).
Os números sorteados foram 11 – 36 – 46 – 53 – 55 – 60.
Com isso, o prêmio da faixa principal para o próximo sorteio, no sábado (25), está estimado em R$ 26 milhões.
A quina teve 23 apostas ganhadoras, e cada uma vai receber R$ 64.043,99. Já a quadra registrou 1.291 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.629,97.
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Brasil
Porta-bandeira da Portela sofre racismo em aeroporto, denuncia família

A família de Vilma Nascimento (foto), 85 anos, porta-bandeira e baluarte da escola de samba Portela, denunciou hoje (23) que ela foi vítima de racismo na loja Duty Free Shop do aeroporto de Brasília. O caso ocorreu na última terça-feira (21), quando ela voltava ao Rio de Janeiro, depois de receber uma homenagem na Câmara dos Deputados, no contexto de celebração do Dia da Consciência Negra.
Nas redes sociais, a filha de Vilma, Danielle Nascimento, relatou que ela e a mãe decidiram comprar chocolates na loja, antes de embarcar no voo para o Rio. Depois de feito o pagamento, passaram mais uma vez na porta da loja e foram abordadas por uma fiscal.
Nesse momento, foram acusadas de ter pego um produto sem pagar. Danielle diz que a fiscal recebeu uma informação pelo rádio de que era preciso revistar a bolsa de Vilma, e que as duas tiveram de passar pelo procedimento no meio do estabelecimento, na frente de outras pessoas, até que os funcionários da loja concluíssem que não havia acontecido nenhum furto.
Danielle descreveu o ocorrido como “humilhante, que não deveria existir mais no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo”. Ela disse, ainda, que a mãe “ficou surpresa, revoltada e envergonhada” e que tentou chamar a polícia sem sucesso. Teve de correr até o portão de embarque para não perder o voo e que entrou no avião “aos prantos”.
“Foi uma humilhação que nem eu, nem a minha mãe imaginávamos passar nessa vida. Estamos tristes e traumatizadas até agora. Foi um absurdo! Cheguei a perguntar se ela estava fazendo isso conosco por causa da nossa cor”, detalhou Danielle.
Bernard Nascimento, neto de Vilma, disse que os funcionários da loja não pediram desculpas pelo ocorrido e que a avó ficou muito abalada.
“Na aeronave, a aeromoça percebeu que elas estavam bem agitadas e chorando, e até ofereceu água. Na terça-feira, minha avó ia chegar no Rio e ia direto para um jantar na casa da [cantora] Alcione para comemorar o aniversário [da artista]. E ela nem conseguiu ir. Ontem, ela não amanheceu bem, estava com a glicose alta. Eu tive de levá-la para a minha casa”, relatou Bernard.
Solidariedade
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela publicou nota de solidariedade e condenou o ocorrido com Vilma Nascimento e a família.
“A luta por uma sociedade mais justa e humana passa pelo combate ao racismo. O G.R.E.S Portela repudia veementemente o preconceito sofrido por Vilma Nascimento, o Cisne da Passarela, no aeroporto de Brasília, em companhia de sua filha Danielle Nascimento. Vilma é um dos ícones da Portela e do carnaval. É uma sambista de destaque, que traz na pele a marca de nossa ancestralidade. O constrangimento, demonstrado nas imagens divulgadas, é sentido por todos que temos no samba parte importante de nossa identidade, e que enxergamos em Vilma uma de nossas grandes referências. Em nome dessa ancestralidade, que orgulhosamente compartilhamos e exaltamos, levantamos nossa voz pedindo para que o caso seja apurado pelas autoridades. Este é um dever do poder constituído não apenas para com os sambistas, mas para toda a população preta de nosso país, que não admite mais ser discriminada em lugares públicos”, disse a nota.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também se manifestou em defesa de Vilma e disse que está tomando providências para ampliar o combate ao racismo.
“São absurdas e inadmissíveis as acusações racistas feitas por funcionários de uma loja do aeroporto de Brasília a Vilma Nascimento, Baluarte da Portela e lenda viva da cultura negra brasileira. Entraremos em contato com a vítima para prestar nossa solidariedade e auxílio. O Ministério da Igualdade Racial está desenvolvendo um acordo de cooperação técnica com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Polícia Federal e os Ministérios dos Direitos Humanos e Porto e Aeroportos para medidas eficazes de combate ao racismo, envolvendo capacitação, preparo e formação antirracistas para servidores e bolsas para ampliar a diversidade na aviação. Vamos tomar as providências cabíveis para que casos absurdos como esse não se repitam”, publicou Anielle nas redes sociais.
Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, condenou o episódio de racismo e o constrangimento sofrido pela porta-bandeira.
“Inadmissível! Na semana da Consciência Negra, um caso absurdo de racismo escancara a dura realidade do nosso país”, disse o ministro. “Meu abraço e minha solidariedade a ela e sua filha. Presidente Lula já deu o recado e nós reafirmamos que não vamos tolerar racismo no nosso país”.
Denúncia na Justiça
A família registrou a ocorrência hoje (23) à tarde na polícia e disse que pretende fazer uma denúncia na Justiça. A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a Dufry, rede internacional de free shops responsável pela loja de Brasília, mas não obteve resposta.
Pelas redes sociais, o cantor e compositor Paulinho da Viola externou seu repúdio ao episódio envolvendo Vilma Nascimento.
Ele afirmou que “”Vilma Nascimento, eterna porta-bandeira da Portela, foi vítima de um ato inaceitável numa loja do aeroporto de Brasília. Foi obrigada a abrir sua bolsa na frente de todos para provar que não havia furtado nenhum produto. Foi com dor e indignação que vi o vídeo dessa cena lamentável, onde Vilma, constrangida, mostra seus pertences e se explica para uma funcionária. Apesar de todos os esforços que temos feito para combater esse preconceito, ele acontece diariamente toda vez que uma pessoa é agredida, humilhada, constrangida e ferida dessa maneira. Eu também me sinto ferido. Sinto muito, querida Vilma, sinto mesmo. Você é muito maior que tudo isso”, finalizou.
* Matéria alterada às 19h14 para acréscimo de informações
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Brasil
Universidade estadual do RN adere à rede de comunicação pública

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) firmaram parceria, nesta quinta-feira (23), para adesão da instituição à Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). A assinatura do acordo de cooperação foi realizada na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e reforça o plano de expansão da rede com a participação das universidades públicas.
Participaram do encontro o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; o diretor-presidente substituto da EBC, Jean Lima; a reitora da UERN, Cicilia Raquel Leite; o presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem); Odilon Máximo de Morais; e a reitora da Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), Vera Maquêa.
Jean Lima reforçou o plano de expansão da RNCP junto às entidades públicas de ensino, destacando a participação das universidades. “Essa parceria é importante para a população de Mossoró e região que, em breve, poderá contar com programação de qualidade e credibilidade”, afirmou.
A reitora da UERN também comemorou o acordo que terá impacto positivo na região. “Assumimos o compromisso de democratizar a informação e a comunicação com conteúdo audiovisual educativo e de qualidade. Buscávamos esse sonho há muito tempo e conseguiremos avançar com essa parceria”, destacou Cicilia Leite.
A partir da parceria, será implantado um canal público de televisão, em sinal aberto, no município de Mossoró (RN). A UERN TV, administrada pela universidade, produz desde 2014 conteúdos que são veiculados em plataformas digitais e que impactam a população local. A parceria com a EBC, os conteúdos produzidos pela universidade e a programação da TV Brasil ampliam sua capilaridade na região.
Sobre a RNCP
Atualmente a RNCP conta com 91 emissoras de televisão que ampliam o acesso da população a conteúdos regionais e nacionais de credibilidade e alta qualidade, por meio da programação da TV Brasil. A EBC oferece apoio às parceiras, incluindo a elaboração de projetos de engenharia, interlocução com o Ministério das Comunicações e com a Anatel para o licenciamento das estações e a implantação dos canais, além de dar visibilidade nacional aos conteúdos produzidos pelas emissoras parceiras.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
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