Direitos Humanos
Grito dos Excluídos reflete sobre justiça social e fome em ato no Rio

Com a pergunta “Você tem fome e sede de quê? o Grito dos Excluídos 2023, no Rio de Janeiro reuniu centenas de pessoas no centro da capital. O ato convocou a sociedade para uma reflexão em torno de temas sobre justiça social, acesso à água e comida.
A faixa com o tema deste ano foi carregada por familiares de vítimas da violência policial, representantes dos movimentos populares, e excluídos e excluídas, que reivindicam uma sociedade mais igualitária.
Marcelo Braga Edmundo, da direção nacional da Central de Movimentos Populares e do comando do Grito dos Excluídos, ressalta a importância do momento.
“É importante a gente permanecer sempre gritando pelos nossos direitos na construção de uma nova sociedade. A gente não pode parar, enquanto o povo continuar passando fome, enquanto o povo continuar sem-teto. A gente tem que estar permanentemente gritando até que a gente possa iniciar um processo de transformação real da sociedade”.
Roberto Oliveira, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos e Atingidas por Barragens, destaca que a entidade tem visto com preocupação a questão da fome e do acesso à água no país.
“Nós estamos verificando nas áreas em que temos atuação, onde temos percorrido, que a fome ainda é uma realidade no Brasil, que o acesso a acessibilidade a água ainda é um grave problema, especialmente nas favelas e periferias das grandes e pequenas e médias cidades”.
Cláudio Pereira, da União Nacional de Moradia Popular do Rio de Janeiro, aponta outro problema grave no país: o acesso à terra.
“Terra urbana e terra rural. Ainda a concentração de terra, tanto dos latifúndios urbanos, quanto rural, é muito grande, para ficar especulando, e as pessoas precisam de terra pra viver. Aliás a moradia é um dos primeiros itens do Direito Humano”.
Katia Dami, uma das participantes da manifestação, explica que o Grito é fundamental para a luta do povo discriminado.
“A gente está aqui para potencializar nossas vozes, que o povo periférico, preto, trabalhador, LGBTQIA+ está na luta e a gente não pode parar”.
Esta foi a 29ª edição do evento, que marca o 7 de setembro como dia de luta dos excluídos e excluídas.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Direitos Humanos
Famílias são retiradas de casas para reintegração de posse no Acre

Mais de 160 pessoas de 70 famílias de agricultores, que vivem há anos no Seringal Porto Luís, zona rural da cidade de Acrelândia, no estado do Acre, foram retiradas de suas casas na última terça-feira, cumprindo determinação judicial de reintegração de posse.
Agora, segundo o advogado Fabiano Passos, que representa os moradores da comunidade, todos estão acampados na entrada da fazenda sem acesso aos imóveis, aos equipamentos de produção agrícola e aos itens pessoais.
A prefeitura de Acrelândia diz não ter como marcar com aluguel social e reassentamento imediato de tantas pessoas.
Por enquanto, a prefeitura disponibilizou um ginásio para receber móveis e itens pessoais dos moradores, e foi acordado que as casas não serão destruídas.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber onde mais de uma centena de moradores do assentamento seriam alojados, se a perspectiva de aluguel social é assentamento em outro local e como tem sido a tratativa com o governo estadual e federal sobre o caso, mas não tivemos resposta.
Ouça a matéria completa no player acima.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Direitos Humanos
Mostra de cinema e direitos humanos é lançada no Rio

Foi lançada nesta quarta-feira em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, a 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense. Realizado pela UFF e ministérios da Cultura e dos Direitos Humanos e Cidadania, o evento reúne filmes e oficinas gratuitas de cinema e educação em todo Brasil.
A mostra retorna depois de três anos sem contato com o público. Durante o evento o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, ressaltou a importância do cinema e das artes.
O cineasta Silvio Tendler é o homenageado desta edição da Mostra. A agenda vai até março de 2024. Os filmes selecionados abordam diferentes assuntos como grupos em situação de vulnerabilidade, democracia e enfrentamento ao extremismo, direito à participação política, segurança, diversidade religiosa, memória, verdade, saúde mental, cultura e educação.
Rita Oliveira, secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, destacou a relação entre a mostra e os temas de direitos humanos.
Além das capitais, em uma segunda etapa a mostra vai ser levada ao interior do estado.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Direitos Humanos
Imigrantes venezuelanos têm alto índice de empregabilidade no Brasil

A região norte de Roraima é porta de entrada de venezuelanos no Brasil que tiveram que sair do seu país para buscar alternativas de sobrevivência. Foi o que aconteceu com Misleide Henrique.
Mas o processo migratório se estende para além da mudança geográfica, como explica a Fabrício Pelicelli, presidente da Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI).
Na capital Boa Vista e na cidade de Pacaraima há 6 abrigos geridos pela Associação Voluntários para o Serviço Internacional e pouco mais de 5,8 mil venezuelanos. Há outros centros de acolhimento no país e um desses está em Brasília. A irmã cogestora da Casa Bom Samaritano conta como eles são atendidos.
As venezuelanas Iadete e Misleide Henrique contam como a vida mudou desde que vieram pra cá.
Um estudo apresentado pela AVSI mostra a integração socioeconômica de venezuelanos por aqui. A partir de observação de famílias no projeto, acolhidos por meio do trabalho. Eles estão em 43 municípios e são uma parte dos 425 mil venezuelanos que moram em 930 cidades de todo o Brasil.
A maioria está em idade ativa para o trabalho. Mais de 65% dos que estão interiorizados têm carteira de trabalho assinada. A renda familiar média dos que foram absorvidos no mercado brasileiro é de R$ 3,212 mil. A renda das pessoas que não foram interiorizadas é de R$621.
Segundo Berta Macaron, diretora da Polis Pesquisa, é alto índice de empregabilidade dos venezuelanos no Brasil.
De acordo com a Associação Voluntários para o Serviço Internacional, os venezuelanos que entraram no Brasil sem regularização, tem mais dificuldade de encontrar trabalho e precisam de ajuda das associações da sociedade civil para se estabilizar no país.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
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