Economia
INSS vai começar a ligar para segurados que aguardam perícia

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa nesta segunda-feira a ligar para os segurados que estejam aguardando, há mais de 45 dias, pela perícia médica para concessão de benefício por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença. A iniciativa é para antecipar o benefício por meio do Atestmed, que é a análise documental realizada pelo INSS para a concessão do Benefício e assim diminuir as filas de quem aguarda a perícia.
Para agilizar esse contato com o cidadão, a Central de Atendimento 135 vai mudar de número. Agora o número (11) 2135-0135 vai aparecer na tela de chamada de quem receber a ligação quando o INSS ligar para remarcar atendimento ou para confirmar ou antecipar agendamento de perícia médica ou avaliação social.
Mas o Ministério da Previdência Social faz uma série de alertas para que ninguém caia em golpes através do serviço. Esse novo número (11) 2135-0135 não recebe chamada telefônica e não tem WhatsApp. Quando o contato for feito através deste número, o INSS em nenhum momento vai solicitar ao segurado número de documentos, foto para comprovar a biometria facial, número de conta corrente ou senha bancária. É o INSS que informa os dados não o contrário. O Instituto reforça que somente liga para o segurado para antecipar atendimento, remarcar consulta, dar informação sobre requerimento, entre outros serviços.
Caso o cidadão fique em dúvida se deve atender a ligação ou ache que é vítima de golpe, basta fazer uma chamada gratuita para o número 135. O número do SMS da Central 135 continua sendo o 28041. O horário de atendimento é de segunda a sábado das 7h às 22h, horário de Brasília. Mas o atendimento eletrônico ocorre 24h por dia, todos os dias da semana.
Atualmente, a fila de pedidos que precisam passar por perícia médica para concessão do benefício está em 1,1 milhão de pessoas. Sendo distribuída em: 627 mil perícias médicas iniciais, 250 mil avaliações de exames para Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa com deficiência, e 300 mil de outras perícias.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Economia
Haddad sobre desoneração: “não posso impor um ritmo ao Congresso”

Há pouco mais de dez dias para o início do recesso do Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não pode impor um ritmo de votações aos parlamentares, mas que está confiante na análise das medidas econômicas na Câmara e no Senado.
Ao chegar na Conferência do PT, neste sábado, em Brasília, Haddad ainda garantiu que até o fim do ano vai apresentar uma alternativa à proposta de desoneração da folha de pagamentos, que vence agora dia 31.
A prorrogação da desoneração foi vetada pelo presidente Lula e o veto pode ser derrubado em sessão do Congresso marcada para esta quinta-feira.
Entre as medidas que pretendem aumentar a arrecadação do governo no ano que vem e que aguardam análise estão a das Bets, que regulamenta as apostas esportivas e que, segundo o relator, o senador Ângelo Coronel, pode aumentar a arrecadação em até 10 bilhões por ano e a da subvenção do ICMS, que regulamenta a isenção tributária para créditos fiscais vindos dessas subvenções, e que pode ampliar a receita em 35 bilhões no ano que vem.
Mas, deputados e senadores ainda têm de votar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, além da Reforma Tributária, que aguarda votação na Câmara.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Economia
Taxa de pobreza de pretos é duas vezes maior em relação a de brancos

Mais de 10 milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza no país em 2022. Das cinco regiões, o Centro-Oeste foi a que registrou a maior redução das taxas de pobreza, impactada pela melhora do mercado de trabalho.
O número de brasileiros vivendo na extrema pobreza também diminuiu. As maiores quedas foram registradas no Norte e no Nordeste.
Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2023, divulgada nesta quarta-feira (6), pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A pesquisa mostra ainda que o número de pessoas negras vivendo na pobreza era duas vezes superior à de brancos no ano passado.
E a desigualdade se mantém, qualquer que seja o nível de instrução. Em 2022, o rendimento-hora da população ocupada branca era aproximadamente 61 % maior que o da população preta ou parda. A maior diferença estava no nível superior completo: R$ 35,30 para brancos e R$ 25,70 para pretos ou pardos.
O estudo também mostra que em 2022, mais de dez milhões de jovens entre 15 e 29 anos, não estudavam nem trabalhavam.
Segundo Denise Freire, analista do IBGE, os dados apontam, ainda, para um número maior de jovens negros fora da escola e do mercado de trabalho, e de mulheres entre 18 e 24 anos.
Entre os que não estudavam nem estavam ocupados, 43% eram mulheres pretas ou pardas e 24% eram homens pretos ou pardos, enquanto 20% eram mulheres brancas e 11% eram homens brancos.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
Economia
Desenrola Brasil: 10,7 milhões de pessoas já renegociaram dívidas

10,7 milhões de pessoas já renegociaram dívidas pelo programa Desenrola Brasil, que começou em julho deste ano. Somados, os valores atingem R$ 29 bilhões.
Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (6), na divulgação do Censo Nacional do Desenrola.
Na primeira fase, foram atendidos 7 milhões de brasileiros, que tinham dívidas de até R$ 100. Com valores maiores, foram atendidos 2,7 milhões de endividados.
Na segunda fase do programa, a renegociação atendeu 1 milhão de pessoas, que, somadas, renegociaram R$ 5 bilhões. Nessa etapa, 21% dos valores foram quitados à vista, e os outros 79% em parcelas.
Mais de 98% dos municípios brasileiros tiveram pelo menos uma pessoa que renegociou dívidas por meio do Desenrola, o que aponta a adesão de praticamente todas as cidades.
Adriano Pahoor representante da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, ressalta que o prazo para renegociação é de até 60 meses, mas que a média está em 11 meses para quitar. Ele chama atenção para a vantagem nos descontos, de até 90%.
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, aponta que muitas dívidas foram negociadas com o pagamento do décimo terceiro salário.
Ainda segundo o secretário Marcos Pinto, a pasta vai enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória para permitir a renegociação por pessoas que não têm o certificado Prata ou Ouro na plataforma Sou Gov. Ele acrescenta que o ministério também vai tentar a prorrogação, por mais alguns meses, do Desenrola Brasil, que termina este ano.
As informações e opiniões são de responsabilidade da Agência Brasil – EBC.
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