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Análise: O sétimo Guardião e o resgate ao realismo fantástico: O que esperar da nova novela?

O Sétimo Guardião estreia nesta segunda. Foto: Reprodução
Escrever sobre novela revela-se uma tarefa difícil. Trata-se do produto televisivo mais visto no país e de um objeto da paixão nacional que suscita inúmeras discussões em meio a pluralidade de opiniões e pontos de vista. Essa tarefa torna-se então subjetiva. Imagina falar sobre uma novela que ainda nem começou. Neste caso qualquer comentário e opinião se torna mera especulação. Diante disso, inaugurando minha coluna aqui no site, me lancei a esse desafio ao escrever sobre O Sétimo Guardião que estreia hoje (12) na Globo. A proposta aqui, muito mais do que análises e críticas, é promover o diálogo sobre a novela, de um noveleiro para noveleiros. Lá vamos nós!
“Existem lugares que guardam grandes histórias e histórias que guardam verdadeiros mistérios. Até quando você conseguiria guardar um segredo? Vem aí o sétimo guardião”.
Assim começou a ser divulgada a nova novela das 21 horas da Globo, que traz de volta o realismo fantástico, estilo que consagrou seu autor, Aguinaldo Silva, na década de 1990. As chamadas mostraram muito pouco sobre o que de fato a nova trama trata, talvez propositalmente, buscando evidenciar o tom de mistério e instigar o público. Mas o que esperar de O Sétimo Guardião?
O que se sabe até o momento é que a história da novela se passa na pacata Serro Azul, cidade de interior e cercada por montanhas, o que explica a ausência de sinal telefônico e de internet. Em Serro Azul vivem tipos peculiares, dentre eles os sete guardiões, que tem como missão proteger um grande segredo envolvendo a fonte de uma água milagrosa com efeitos curativos e rejuvenescedores. Existe ainda a figura do misterioso gato Leon, ser que aparentemente tudo sabe e tudo vê na cidade. O conflito se dá quando Leon desaparece, o que indica que é chegada a hora do atual guardião mor, Egídio (Antônio Calloni), dar lugar a um novo líder, Gabriel (Bruno Gagliasso), que desconhece tal destino. O sumiço do gato se justifica por sua busca pelo novo guardião. Sabe-se que em determinado momento Leon se transformará em humano e que a água, encarada como um grande tesouro, despertará a cobiça e a ambição dos vilões.

O REALISMO FANTÁSTICO
O realismo fantástico, também conhecido como realismo mágico, nasceu no início do século XX como uma nova corrente literária. O gênero é marcado pela união de elementos mágicos e fantasiosos a situações reais do cotidiano. No caso, tudo o que é irreal pode parecer estranho ao público, mas se mostra absolutamente normal aos olhos dos personagens. Por mais absurdas e fantásticas que as situações sejam, elas simplesmente acontecem, não necessitando de uma explicação lógica. Diante disso, dentro deste universo ficcional tudo é possível.
Gabriel García Márquez, com sua obra “cem anos de solidão”, é um dos principais nomes que adotaram esse estilo na américa latina. Em termos de Brasil, com foco na telenovela, Dias Gomes foi pioneiro ao trazer o realismo mágico para televisão, impingindo frescor a linguagem televisiva. Foi o criador de tipos inusitados, presentes em obras como Saramandaia (1976) e a própria Roque Santeiro (1985) – da qual Aguinaldo foi coautor, tendo escrito 110 capítulos – buscando ainda aliar o irreal e lúdico ao humor e crítica social, lançando mão de metáforas e analogias diversas.

Mas sem dúvida alguma, foi Aguinaldo Silva quem foi mais longe com o elemento fantasioso, mesmo bebendo da fonte de Gomes. Grande parte do público jovem desconhece o universo ficcional do autor que tanto fez sucesso no passado. Aliando tramas regionalistas, ambientadas em fictícias cidades de interior, a elementos irreais, o autor consolidou o estilo de realismo fantástico na telenovela brasileira, mas deixou esse de lado após sentir-se repetitivo e desgastado durante a novela Porto dos Milagres (2001), a última que seguiu essa linha narrativa. Com “O sétimo guardião”, Aguinaldo resgata esse universo diante daquilo que ele acredita ser uma necessidade e tendência atual do público: escapar da dura realidade dos dias de hoje.
EXPECTATIVAS
É nítida a preocupação em recriar os tipos e a atmosfera presente em novelas como Tieta (1989), Pedra sobre pedra (1992), Fera ferida (1993), A indomada (1997) e a já citada Porto dos Milagres (2001), a começar por Serro Azul, cidadezinha onde se desenvolverá a trama de O Sétimo Guardião, fartamente citada em todas essas obras. A famosa canção “entre a serpente e a estrela” de Zé Ramalho, que embalou a trama de Pedra Sobre Pedra e fez muito sucesso na época, integra a trilha da nova novela. Aguinaldo ainda traz de volta os personagens de Paulo Betti e Luíza Tomé em “A indomada”, respectivamente o prefeito Ypiranga e sua fogosa esposa Scarlet. Soma-se a isso, a presença de figuras típicas como o padre, o prefeito, as beatas, o delegado, a dona do bordel, dentre outros tipos recorrentes deste universo. Vizinha de Greenville e Tubiacanga, não será surpresa, se no decorrer da novela, além de Scarlet e Ypiranga, outros personagens antigos ressurgirem em Serro Azul.

Por tudo isso, as expectativas para a novela são grandes. Ao mesmo tempo em que busca resgatar seu particular universo mágico, Aguinaldo parece se preocupar em fisgar o público das séries ao desenvolver uma mitologia que segue os moldes daquelas vistas em muitas obras do gênero. Muitos jovens não tiveram contato com suas novelas antigas, mas já demonstraram aprovar a fantasia e o irreal, do contrário “Game of Trones” não faria tanto sucesso. O desafio é reunir tudo isso sem perder de vista as bases do folhetim e do melodrama, que segundo o próprio Aguinaldo, em muitas de suas entrevistas, mantém-se inalteradas.
Por falar em mitologia, uma diferença que O sétimo Guardião guarda em relação as novelas anteriores de Aguinaldo, é que nessa o elemento fantasioso se coloca como primordial. “Pedra sobre pedra” tinha como espinha dorsal a complexa relação de amor e ódio entre Murilo Pontes (Lima Duarte) e Pilar Batista (Renata Sorrah), abrangendo ainda a questão política de Tubiacanga. Em Fera ferida o mote central consistia na vingança de Raimundo Flamel (Edson Celulari) contra aqueles que acreditava terem sido responsáveis pela morte de seus pais e nas artimanhas dos poderosos do local. Já “A indomada” era centralizada na busca de Helena (Adriana Esteves) por reaver a fortuna da família. Percebe-se que em nenhuma dessas tramas, o fantasioso foi posto como algo central, mas como uma alegoria ou um elemento a mais, capaz de ampliar o leque de possibilidades narrativas e de servir ao roteiro quando necessário na representação de emoções, sensações e características dos personagens.

A história de O Sétimo Guardião ainda é muito nebulosa. Tudo o que saiu sobre a novela até a estreia deixaram mais perguntas do que respostas. Porquê os guardiões são guardiões? Quem os escolheu? Quem é o gato Leon e se ele é um humano, porque foi transformado em gato? Porque Gabriel é o novo guardião? De onde vem essa misteriosa água milagrosa? Qual a ligação entre os guardiões? Diante disso pode-se dizer que dá para esperar de tudo nessa novela.
POR QUÊ VALE A PENA VER?
Aguinaldo é um autor ousado e é evidente que trazer o realismo mágico de volta após tanto tempo é um risco. Mas esse risco acomete qualquer obra televisiva, afinal, pelas palavras do próprio Aguinaldo, escrever novela é sempre um salto no escuro. Portanto, é louvável essa retomada. A grande dificuldade talvez fique por conta de certo conservadorismo do público, que se acostumou com novelas excessivamente realistas e que pode ver com estranheza uma trama que tem como protagonista um gato que vira gente, uma água que cura, guardiões, mitos e coisas afins. Até por essa questão, é válida a tentativa da Globo de dialogar com as tramas anteriores de Aguinaldo, ambientando a atual história no mesmo universo que aquelas, despertando assim o saudosismo das pessoas.
Diante de tanto mistério em relação a trama central, as tramas paralelas se mostram mais atraentes por revelarem as características e situações típicas da pacata Serro Azul. Tramas como a da dona de casa Afrodite (Carolina Dieckman), mãe de quatro filhos e que não aguenta mais engravidar diante da insistência do marido em aumentar a família ou da implicante beata Mercedes (Elisabeth Savalla) que promete fazer da vida de todos, em espacial da nora alcoólatra Stella (Vanessa Giácomo), um inferno, prometem render e demostram mais apelo junto a audiência tradicional. Além disso, como não pode faltar em qualquer que seja a novela de Aguinaldo Silva, o humor e irreverência presentes em entrechos como o delegado machão que gosta de usar calcinhas, o sacristão que se envolve com a mulherada as escondidas ou a guerra entre as beatas e a dona do bordel, prometem agitar a trama e cair nas graças do povo.

Além de tudo, O sétimo Guardião traz de volta a parceria entre Aguinaldo Silva e a equipe do diretor artístico Rogério Gomes que funcionou muito em Império (2014), a despeito de alguns problemas que a trama apresentou. Têm-se ainda a presença de um elenco estelar com nomes como: Lília Cabral, Tony Ramos, Antônio Calloni, Letícia Spiller, Bruno Gagliasso, Dan Stulbach, Marcos Caruso, Elisabeth Savalla, Ana Beatriz Nogueira, Milhem Cortaz, Carolina Dieckmann, Leopoldo Pacheco, Aílton Graça, Nany People, Marcelo Novaes, Flávia Alessandra, Marcelo Serrado e muitos outros.
O QUE ESPERAR DOS PERSONAGENS

Há uma grande expectativa para a vilã Valentina Marsalla de Lília Cabral. Aguinaldo Silva é mestre na criação de vilãs, estão aí Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) e Perpétua (Joana Fom) que não me deixam mentir. Em Império, sua última novela, vendida como uma megera daquelas, Cora, vivida por Marjorie Estiano e Drica Moraes, não funcionou como deveria, mesmo sendo um bom personagem, isso para quem esperava muita maldade. O grande erro talvez tenha sido a forma com que alardearam a vilã. Dessa vez, a Globo, a direção e o próprio Aguinaldo se mostraram mais cautelosos em relação a isso, tanto que as chamadas revelam muito pouco sobre o que Valentina irá aprontar. No entanto, a própria Lília, na apresentação especial da novela, garante que essa é de fato a sua primeira grande vilã. Considerando que Lília viveu várias antagonistas ao longo de sua carreira, em especial a amargurada Marta de Páginas da Vida que lhe rendeu uma indicação ao Emmy, essa declaração permite aguardar com otimismo as peripécias da nova diaba das 21h.
Outra vilã que promete é Mercedes, vivida por Elisabeth Savalla, representando as típicas líderes das beatas causadoras das maiores confusões em cidadezinhas como Serro Azul. É clara as referências trazidas da inesquecível Perpétua e da megera mor de ‘A indomada”, Maria Altiva, brilhante papel de Eva Wilma, no ar atualmente no Viva.
O mesmo não se pode dizer do casal romântico central. Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa são ótimos atores, e além disso, a mocinha a ser defendida por Marina tem como característica principal, habilidades especiais e poderes mágicos, isso, em certa medida, se mostra até promissor. Por outro lado, pelo que já se sabe, o casal se apaixonará repentinamente e o amor dos dois será proibido, ou seja, tem tudo para cansar, ainda que o romance seja essencial a telenovela. Pelas chamadas e pelo clipe de lançamento não foi possível sentir a famosa química entre o casal, o que se viu foram aquelas famosas frases melosas e clichês trocadas por casais típicos de novela. É preciso aguardar para ver como a história dos dois irá se desenvolver, de repente Luz e Gabriel podem vir a surpreender positivamente.

TORCIDA
Diante de tudo isso que O Sétimo Guardião promete apresentar, fica a torcida para que tudo dê certo e que tenhamos pelos próximos meses uma trama boa de se ver. De uma maneira geral, é muito válida a tentativa de Aguinaldo e da direção artística da Globo em colocar uma trama desse estilo no ar ás 21 horas. Válida por revisitar um universo que foi sinônimo de sucesso no passado e válido principalmente por quebrar com uma sequência de histórias realistas que muitas vezes repetiram os mesmos entrechos.
Pensando no cenário brasileiro atual no que diz respeito a política, a economia, a violência e a onda conservadora que têm se abatido em todos esses setores, talvez seja mesmo uma boa opção uma obra com pretensões escapistas, permitindo o público sonhar e fugir da realidade. Como bem aponta Aguinaldo, talvez seja esse o tipo de novela que os brasileiros queiram sentar para assistir no momento. Porém, melhor ainda, seria se o realismo fantástico fosse novamente utilizado como crítica em representações de todas essas questões. O estilo já se mostrou eficiente para tal ao longo da história. Em se tratando de Brasil, o próprio Aguinaldo Silva e Dias Gomes, além de alguns poucos autores, foram muito felizes nesse sentido.
Só resta agora desejar um bom trabalho e sorte a todos os envolvidos com a novela nova e que o universo conspire a favor.
Pode chegar gato Leon!!! E O Sétimo Guardião!

O Sétimo Guardião estreia nesta segunda, às 21 Horas na Rede Globo
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Silvio Santos: Apresentadora sempre escondeu relação com o patrão: “Só me ferrei”

Christina Rocha sempre teve parentesco com Silvio Santos, mas preferiu “esconder” durante um bom tempo (Créditos: Reprodução/Instagram)
Um dos principais empresários e comunicadores do Brasil atende pelo nome de Silvio Santos. Por conta da sua importância muita gente tem certo receio sobre dar informações que envolvam o dono do SBT e foi assim, durante um bom tempo, com uma das apresentadoras do canal paulista.
+ Mar do Sertão: Tertulinho discute com José, Candoca é desacreditada e Timbó tem brilhante ideia
Christina Rocha sempre escondeu seu parentesco com Silvio Santos, mas no Programa da Maisa (2019) a loira resolveu falar sobre o assunto e explicou melhor a situação. “Eu tinha medo de confundir as coisas, ficava dura. Não podia deixar de ser a Christina, mas também não podia confundir as coisas. Quando eu fazia o programa do Silvio, ficava travada”, disse ela na ocasião.
Em suma, Christina foi casada com Rubens Pássaro, que é irmão da autora Íris Abravanel a esposa de Silvio. “Eu já era conhecida bem antes de ser cunhada dele. Eu já era a Christina, apresentadora do SBT. Quando me tornei cunhada, só me ferrei (risos)”, disse a famosa recentemente no Programa de Todos os Programas, no Youtube.
Aliás, Christina Rocha tem mágoa, mas não é com Silvio Santos:

De fato, a apresentadora sempre quis vencer pelos seus méritos (Créditos: Reprodução/SBT)
Há décadas na televisão, Christina abriu o jogo em entrevista para o Notícias da TV e reclamou de nunca ter sido nem indicada para o Troféu Imprensa, premiação exibida pela SBT e apresentada por Silvio Santos.
“Só acho estranho uma pessoa que está há dez anos no ar não ser indicada a um Troféu Imprensa. Não sei o que acontece. Eu acho que eu merecia pelo menos ser indicada. Tem gente que ganha mas não está nem no ar. Esse ano juro por Deus que eu nem vi”, afirmou ela em 2019.
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Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood na TV e mudanças no final de semana do SBT: O que pode acontecer na TV

Será que o jornalístico Aqui Agora ainda tem espaço na programação do SBT? (Créditos: Reprodução/Montagem)
Muito tem se falado sobre as possíveis mudanças na programação do SBT para 2023. O retorno do Aqui Agora, um clássico do jornalismo, foi cogitado internado no finalzinho de janeiro, mas não chegou a ser confirmado pela direção da emissora. Aliás, falava-se que o canal colocaria o extinto telejornal antes do SBT Brasil.
+ Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
Apesar de toda especulação, o SBT não deve apostar no policialesco que fez bastante sucesso no passado. Outras tentativas fracassadas de reviver o programa são prova de que nem sempre o que se deu bem lá atrás alcançará a ‘glória’ no momento atual. Foi para a gaveta mais uma vez.

Dr. Hollywood já fez muito sucesso na RedeTV (Créditos: Divulgação)
Além do Aqui Agora, um outro programa clássico pode voltar ao ar em 2023. Depois de fazer sucesso e obter grande audiência na RedeTV, o Dr. Hollywood pode voltar para a televisão. Dr Rey, que comanda a atração, estaria negociando com a Rede Brasil para ocupar as noites de terça-feira. É ver para crer!
Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood… e mudanças na programação do SBT:
Muitas novidades devem surgir na programação do SBT após o Carnaval. Silvio Santos, que também é uma espécie de diretor de programação, já decidiu que pretende mexer nos finais de semana da emissora paulista, que não consegue mais vencer a Record com tanta facilidade no ibope.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
Desse modo, o patrão pretende turbinar a grade com: Rebeca Abravanel nas tardes de sábado; um novo produto antecedendo o Domingo Legal com Celso Portiolli; e a saída do Raul Gil. Todas as informações são do blog Aqui Tem Fofoca.
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Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA

Mel Maia vive a personagem Guiga na novela Vai na Fé (Créditos: Reprodução/TV Globo)
EM ALTA: Mel Maia brilha em Vai na Fé
De fato, a novela Vai na Fé já conquistou boa parte do público que havia desistido de assistir novelas na faixa das 19h. A trama da autora Rosane Svartman tem todos os elementos que uma trama precisa, além de uma boa história central. Mel Maia está no elenco e vem brilhando.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
A influenciadora Guilhermina de Alcântara Azevedo, a Guiga, caiu como uma luva para a atriz, que até aqui ainda não havia interpretado uma personagem com tantos elementos. Aos 18 anos, a jovem prova que sabe atuar e que está pronta para personagens maiores. Alô Globo, cadê a Mel de protagonista? Aguardamos.

Enquanto Mel Maia brilha em Vai na Fé, reprise de Vidas em Jogo vira flop na Record (Créditos: Reprodução/Montagem)
EM BAIXA: Record erra com reprise de Vidas em Jogo
Para comemorar os 70 anos da Record, a direção da emissora paulista decidiu reprisar a novela Vidas em Jogo, um dos sucesso do canal na década de 2010. Programada para o segundo horário de novelas da noite, às 21h45, a trama da autora Cristianne Fridmann demonstra não ter sido uma boa escolha.
+ SBT: Apresentador no olho da rua? Ele abre o jogo e fala toda a verdade
Na segunda-feira (30), dia da reestreia, Vidas em Jogo fez a Record perder 9% do público no horário. Apesar de ter feito grande sucesso no passado e ser uma das mais lembradas pelo público da emissora, a trama não tem mais forças para brigar com a concorrência, que vem tirando bastante proveito.
Vale salientar que a culpa é da própria Record que usou a faixa, por muito, para exibir apenas folhetins bíblicos, seja inédito ou reprise. Em resumo, o público desacostumou. Porém, o canal de Edir Macedo possuí outros títulos mais chamativos e menos reprisados para colocar no ar. Aproveitando a onda do remake de Pantanal, por que não reexibir Bicho do Mato (2006)? Vai que cola!
*A opinião compartilhada não necessariamente remete a ponto de vista do site Ocanal.

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