Televisão
Globo: Entenda como a emissora usa a pandemia para garantir descontos em negociações sobre direito de transmissões
Em suma, a Globo sempre teve muita tradição quando o assunto é transmissão esportiva. Desse modo, de acordo com o jornalista Gabriel Vaquer, a emissora busca negociar com valores mais baixos a aquisição de novos torneios e usa a pandemia como justificativa.
Nesse sentido, a Redação do O Canal fez uma análise sobre a forma de negociação da Globo com as empresas que podem gerar novas competições para a Vênus Platinada.
As negociações da Globo com a CBF pela Copa do Brasil
Em resumo, a Globo começou a conversar nesta semana com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sobre uma possível renovação de contrato pelos direitos de transmissão da Copa do Brasil. Além disso, o atual termina em 2022. Mas um pedido já foi sinalizado pela sua direção: a redução dos valores pagos. Até o fim do acordo, a Globo terá pago um total de R$ 1,5 bilhão pelo torneio –R$ 300 milhões por ano.
A importância da Copa do Brasil para a emissora
Além de ser a principal competição mata-mata, suas finais costumam marcar recordes de audiência na TV aberta e na TV paga, onde é exibida pelo SporTV. Mas a emissora quer adequar o custo da competição para a realidade atual do mercado, prejudicado pela pandemia do coronavírus em todo o mundo. O objetivo é economizar, mas sem deixar que a Copa do Brasil seja atraente para os times que participam.
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Por fim, a premiação milionária
Por fim, em um cenário desafiador para todos os clubes, a Copa do Brasil se tornou a principal arma de arrecadação. E se tem um fator que contribui para os valores astronômicos, é a valor da cota televisiva. Desse modo, a Globo também usa esse fator para continuar exibindo a competição.
Atualmente, a premiação da Copa do Brasil destina R$ 50 milhões ao campeão, R$ 20 milhões ao vice, R$ 8 milhões aos semifinalistas, além de R$ 4 milhões pela participação nas quartas de final.
Somados os valores das fases iniciais, o primeiro colocado pode faturar até R$ 68,7 milhões, considerando que participe desde a primeira rodada. Só para se ter uma ideia, antes do atual ciclo, a Globo pagava um terço do que paga hoje pelo mata-mata –o valor estava na casa dos R$ 100 milhões anuais.
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