Galvão Bueno desabafa sobre tragédia no Flamengo e morte de Boechat: “um choque atrás do outro”
Durante o Bem, Amigos! desta segunda-feira (11), Galvão Bueno falou sobre as duas recentes tragédias que abalaram os universos em que ele mais convive: o do esporte, com o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, e o da televisão, com a queda do helicóptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat.
“A gente vem de um choque atrás do outro. Foi um fim de semana embalado pela dor e pela tristeza”, lembrou ele, que chegou a ter ecoada no Maracanã a sua voz narrando o nome dos tão jovens meninos vítimas das chamas no Ninho do Urubu.
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- Assim como Galvão, Ricardo Boechat também torcia pelo rubro-negro carioca
- Jornalista foi lembrado no encerramento de todos os telejornais da noite passada
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Sobre o incêndio, Galvão observou que “talvez o melhor verbo para usarmos agora seja lamentar. Lamentar a morte prematura de 10 jogadores de futebol, de 10 crianças, da esperança de cada família”. Para ele, “o Flamengo não pode se achar perseguido pelas perguntas”. E constou que o clubismo não deve ser usado nem para acusar levianamente nem para defender antes mesmo das investigações. Ele versou ainda sobre a #ForçaFlamengo, classificado como uma “manifestação de solidariedade aos torcedores.
“Vim preparado para falar disso hoje. Mas logo depois do meio-dia surgiu a notícia de um acidente de helicóptero”, falou ao observar a sucessão de acontecimentos, ao que começou a descrever a trajetória de Boechat: “ele não era só o jornalista, não era só o colunista, mas um homem da comunicação. Descobriu tardiamente o rádio e fez um sucesso gigantesco”.
“Eram vários Boechats. Questionador, irreverente, indignado, solidário, o da TV, o do rádio, o do jornal, o das revistas, o divertido, o debochado… O fundamental. Hoje ele era fundamental”, classificou.
Galvão lembrou que, além das Copas de 2010 e 2014 e da Olimpíada de 2016 pela Band, Boechat cobriu o Mundial de 1998 ainda na Globo. Sobre a convivência no período, disse não esquecer das conversas sobre os mais diferentes temas: “Boechat tinha cultura geral”. E observou a constatação a que todos os jornalistas vem chegando: “vai fazer muita falta”.
Usuário frequente das redes sociais, Galvão também falou sobre os tristes fatos em seu perfil no Instagram, com mensagens emocionadas nas despedidas.
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Eram tão jovens!! Com tantos sonhos!! Tantas esperanças!! Que Deus conforte as famílias! ??
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