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O avanço do melodrama nos seriados norte-americanos
Gênero mais clássico dentre os seriados de TV, as séries de drama sempre foram as “queridinhas dos olhos” da crítica. As mais premiadas, as mais bem recebidas, os maiores números de audiência (com algumas exceções, como Friends e The Big Bang Theory), os maiores investimentos… Talvez, por isso mesmo, esse tenha sido o filão, dentro da TV, que mais ousou em criatividade – e ainda o faz até hoje.
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São vários os estilos que estão contidos dentro das séries dramáticas: Séries de suspense, séries de mistério, séries de ficção científica, séries médicas, até mesmo séries adolescentes…Cada qual a sua forma, cada uma com seu foco diferente, mas todas com um objetivo em comum: Fazer o telespectador refletir – e, porque não, chorar.
Mais recentemente, um novo subgênero acabou se destacando: O melodrama. Sustentadas em situações que lembram até mesmo as tradicionais telenovelas ou em momentos de exagero ou excesso, elas fazem cada fez mais sucesso, atingem números expressivos de audiência e são cultuadas pela crítica.
Mas como o gênero chegou a tal formato?
As séries de mistério e os dramas da WB
A evolução das séries de drama começou na década de 90, quando, bebendo da fonte de Twin Peaks, Arquivo X se tornou um dos programas mais populares dos Estados Unidos à época. Mesmo seguindo o estilo procedural, com uma mitologia de fundo trabalhada em alguns episódios, a série trouxe o drama de mistério para o topo da cadeia alimentar e influenciou o surgimento de séries como o grande evento Lost, que explodiria anos depois.
Foi a demora em Arquivo X em revelar seus mistérios, por exemplo, que fez Lost ter um final programado e com data para responder as suas muitas perguntas.
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Outro estilo que fez sucesso durante o começo da década de 2000 foram os dramas familiares da Warner Bros, canal favorito do público jovem à época. Everwood, Gilmore Girls, One Tree Hill e até séries clássicas como Buffy, Supernatural e Smallville surgiram nos estúdios da WB. Com a fusão do canal com a UPN (que originaria o que hoje conhecemos como The CW), a produção desse tipo de série estagnou um pouco e não faz mais o mesmo sucesso de antes.
Mas, ainda assim, ele deixou sua marca. Séries como Brothers e Sisters e Parenthood, por exemplo, produzidas respectivamente pela ABC e pela NBC, são histórias familiares que lembram em muito o estilo que a WB adotava nos seus tempos de ouro.
O melodrama enquanto elemento chave
É no começo da década atual que o drama em excesso passa a ser valorizado. Por mais que produtos como Grey’s Anatomy tenham surgido (e feito sucesso) antes disso e funcionado com esse tipo de narrativa (a que abusa do drama e é conhecida por fazer chorar), foi de 2010 pra cá que as principais representantes do gênero surgiram, em consonância com as séries que usam de fórmulas de telenovela, outro sucesso.
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A maior audiência da TV aberta americana hoje, por exemplo, é This is Us, série que conta a história da família Pearson em diferentes épocas e é conhecido como o programa que você precisa assistir com uma caixa de lenços do lado, pois a chance de cair em lágrimas enquanto assiste é gigante.
Grey’s Anatomy, em sua 15ª temporada (!), continua com ótimos números e também conhecida pelo drama em excesso. Mesmo séries novas, como A Million Little Things, da ABC, tem recorrido a esse tipo de narrativa que preza mais pelo excesso.
Como desdobramento disso (ou consequência), há também as séries que, em muito, lembram telenovelas.
A “mexicanalização’ da TV americana
Empire, Scandal, How to Get Away With Murder, Jane the Virgin.
O que as 4 séries tem em comum (além de 2 delas compartilharem canal e produtor)? Todas são consideradas tramas que usam do formato mexicano de se fazer novelas. Apostando em situações também melodramáticas, repletas de caras e bocas e com atuações (propositalmente) sempre acima do tom, elas conquistam o público pelo exagero e pela proximidade com um tipo de trama a que nós, brasileiros, já estamos acostumados.
O cada vez maior avanço do tipo de história e a produção de, a cada ano, mais séries novas que sigam esse estilo, mostra que, a depender da recepção que vem tendo, o melodrama ainda continuará fazendo sucesso por uns bons anos, até que venha um novo subgênero e o substitua, no concorrido ciclo de produção do maior produto da tv americana.
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Silvio Santos: Apresentadora sempre escondeu relação com o patrão: “Só me ferrei”
Um dos principais empresários e comunicadores do Brasil atende pelo nome de Silvio Santos. Por conta da sua importância muita gente tem certo receio sobre dar informações que envolvam o dono do SBT e foi assim, durante um bom tempo, com uma das apresentadoras do canal paulista.
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Christina Rocha sempre escondeu seu parentesco com Silvio Santos, mas no Programa da Maisa (2019) a loira resolveu falar sobre o assunto e explicou melhor a situação. “Eu tinha medo de confundir as coisas, ficava dura. Não podia deixar de ser a Christina, mas também não podia confundir as coisas. Quando eu fazia o programa do Silvio, ficava travada”, disse ela na ocasião.
Em suma, Christina foi casada com Rubens Pássaro, que é irmão da autora Íris Abravanel a esposa de Silvio. “Eu já era conhecida bem antes de ser cunhada dele. Eu já era a Christina, apresentadora do SBT. Quando me tornei cunhada, só me ferrei (risos)”, disse a famosa recentemente no Programa de Todos os Programas, no Youtube.
Aliás, Christina Rocha tem mágoa, mas não é com Silvio Santos:
Há décadas na televisão, Christina abriu o jogo em entrevista para o Notícias da TV e reclamou de nunca ter sido nem indicada para o Troféu Imprensa, premiação exibida pela SBT e apresentada por Silvio Santos.
“Só acho estranho uma pessoa que está há dez anos no ar não ser indicada a um Troféu Imprensa. Não sei o que acontece. Eu acho que eu merecia pelo menos ser indicada. Tem gente que ganha mas não está nem no ar. Esse ano juro por Deus que eu nem vi”, afirmou ela em 2019.
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Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood na TV e mudanças no final de semana do SBT: O que pode acontecer na TV
Muito tem se falado sobre as possíveis mudanças na programação do SBT para 2023. O retorno do Aqui Agora, um clássico do jornalismo, foi cogitado internado no finalzinho de janeiro, mas não chegou a ser confirmado pela direção da emissora. Aliás, falava-se que o canal colocaria o extinto telejornal antes do SBT Brasil.
+ Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
Apesar de toda especulação, o SBT não deve apostar no policialesco que fez bastante sucesso no passado. Outras tentativas fracassadas de reviver o programa são prova de que nem sempre o que se deu bem lá atrás alcançará a ‘glória’ no momento atual. Foi para a gaveta mais uma vez.
Além do Aqui Agora, um outro programa clássico pode voltar ao ar em 2023. Depois de fazer sucesso e obter grande audiência na RedeTV, o Dr. Hollywood pode voltar para a televisão. Dr Rey, que comanda a atração, estaria negociando com a Rede Brasil para ocupar as noites de terça-feira. É ver para crer!
Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood… e mudanças na programação do SBT:
Muitas novidades devem surgir na programação do SBT após o Carnaval. Silvio Santos, que também é uma espécie de diretor de programação, já decidiu que pretende mexer nos finais de semana da emissora paulista, que não consegue mais vencer a Record com tanta facilidade no ibope.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
Desse modo, o patrão pretende turbinar a grade com: Rebeca Abravanel nas tardes de sábado; um novo produto antecedendo o Domingo Legal com Celso Portiolli; e a saída do Raul Gil. Todas as informações são do blog Aqui Tem Fofoca.
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Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
EM ALTA: Mel Maia brilha em Vai na Fé
De fato, a novela Vai na Fé já conquistou boa parte do público que havia desistido de assistir novelas na faixa das 19h. A trama da autora Rosane Svartman tem todos os elementos que uma trama precisa, além de uma boa história central. Mel Maia está no elenco e vem brilhando.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
A influenciadora Guilhermina de Alcântara Azevedo, a Guiga, caiu como uma luva para a atriz, que até aqui ainda não havia interpretado uma personagem com tantos elementos. Aos 18 anos, a jovem prova que sabe atuar e que está pronta para personagens maiores. Alô Globo, cadê a Mel de protagonista? Aguardamos.
EM BAIXA: Record erra com reprise de Vidas em Jogo
Para comemorar os 70 anos da Record, a direção da emissora paulista decidiu reprisar a novela Vidas em Jogo, um dos sucesso do canal na década de 2010. Programada para o segundo horário de novelas da noite, às 21h45, a trama da autora Cristianne Fridmann demonstra não ter sido uma boa escolha.
+ SBT: Apresentador no olho da rua? Ele abre o jogo e fala toda a verdade
Na segunda-feira (30), dia da reestreia, Vidas em Jogo fez a Record perder 9% do público no horário. Apesar de ter feito grande sucesso no passado e ser uma das mais lembradas pelo público da emissora, a trama não tem mais forças para brigar com a concorrência, que vem tirando bastante proveito.
Vale salientar que a culpa é da própria Record que usou a faixa, por muito, para exibir apenas folhetins bíblicos, seja inédito ou reprise. Em resumo, o público desacostumou. Porém, o canal de Edir Macedo possuí outros títulos mais chamativos e menos reprisados para colocar no ar. Aproveitando a onda do remake de Pantanal, por que não reexibir Bicho do Mato (2006)? Vai que cola!
*A opinião compartilhada não necessariamente remete a ponto de vista do site Ocanal.
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