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The Purge funciona melhor como série de tv, mas ainda há o que se ajustar
Depois de quatros filmes bem sucedidos no que diz respeito a bilheteria, mas que sempre dividiram o público e a crítica, a franquia “The Purge” (aqui no brasil com o título de “Uma Noite de Crime”) ganhou uma chance de mostrar que é bem mais que uma boa ideia mal executada. O canal fechado USA encomendou uma primeira temporada de 10 episódios, com produção executiva de James DeMonaco, criador da franquia para os cinemas. Após bons resultados de audiência, o programa já foi renovado e terá uma segunda temporada.
Tanto a série de TV quanto os 4 filmes se passam no mesmo universo e tem a mesma base, por mais que contem histórias diferentes: Um Estados Unidos futurista, governado por um partido fundamentalista religioso que instituiu o “Expurgo”, uma noite por ano onde, durante 12 horas, todo crime, inclusive assassinato, é legalizado. A medida foi tomada com a justificativa de que concentrar os acontecimentos em um período de tempo específico uma vez por ano resultaria numa diminuição no número de crimes ao longo do ano – o que, de fato, acontece.
Os filmes, então, discutem sobre como o ser humano passa 364 dias reprimindo todo tipo de raiva e sentimento ruim dentro de si para, nessa noite, liberar tudo. Os 3 primeiros filmes (e a série) mostram cada um, um Expurgo diferente, e aprofundam aos poucos a mitologia daquele universo, mostrando novas ramificações, como leilões de pessoas, “jogos” realizados na rua com os que não conseguem chegar em casa, organização radicais e religiosas que se usam da fé e da crença no Expurgo para lucrarem, entre outros pontos.
Cinema x TV
Um dos problemas que a ideia sempre apresentou no cinema, contudo, foi a falta de profundidade para os personagens, já que não havia tempo para um desenvolvimento dos mesmos a ponto de que fosse possível se importar com eles o suficiente. A série apresentou melhoras sensíveis nesse aspecto, ao apresentar um grupo de personagens desenvolvido ao longo de 10 episódios, alternando a noite do Expurgo com flashbacks que tinham o objetivo de justificar as atitudes tomadas por eles ao longo da noite.
Infelizmente, a estratégia não se mostrou totalmente acertada. Por mais que houvesse um maior tempo de tela, a série se enrolou com a quantidade de personagens para lidar e, na maioria das vezes, a maioria soava desinteressante ou com uma história cheia de detalhes que surtiam o efeito oposto: Ao invés de conferir-lhes profundidade, fazia com que tudo parecesse uma colcha de retalhos. Mas houveram exceções, claro. Ao longo das dez horas dedicadas ao show, houveram boas figuras que conseguiram manter o interesse até o fim.
Outra vantagem da televisão em relação ao cinema no que diz respeito a franquia foi a possibilidade de estender a mitologia da história. Novos detalhes sobre a noite de crime foram inseridos, como associações políticas, grupos de civis, circos e outras peculiaridades que o Expurgo trouxe. Novamente, a série enfrentou o problema de muita informação disposta em pouco tempo e não conseguiu (alguns por não querer mesmo, alguns por não obter sucesso) aprofundar todos os detalhes do universo, deixando a critério do seu espectador expandir alguns conceitos.
Algo em que as duas falham, por apenas pincelar: A falta de ousadia de desenvolver com maior afinco a subtrama sempre citada de que são as pessoas pobres as que mais sofrem na noite do Expurgo, por não poderem pagar uma segurança de ponta para sua casa, comprar armas de alto calibre e, no caso de alguns que nem um tento tem, precisarem fugir daqueles que dominam as ruas na noite.
O futuro
Com a confirmação de uma segunda temporada, a dúvida que fica é se a série apostará no mesmo grupo de personagens ou se irá contar uma nova história, em outra noite de Expurgo. Nenhum detalhe foi anunciado ainda, mas a segunda opção seria mais interessante, seguindo o já tradicional modelo de antologia, usado à fio pela tv a cabo norte-americana.
O fim da primeira temporada deixa aberta a possibilidade do Expurgo começar a sair do solo americano e se estender por países da União Europeia, o que abre interessantes possibilidades tanto para a série, quanto para a franquia no cinema. Vale lembrar que, por mais que um 5º filme ainda não tenha sido confirmado, DeMonaco já deixou claro que tem ótimas ideias para mais uma parada da franquia no cinema.
“The Purge”, tanto série quanto filmes, possui um ótimo conceito, infelizmente ainda não aproveitado em sua totalidade. Por mais que a série apresente a ideia de externar o que existe de pior no ser humano e que é por muito guardado de uma forma mais satisfatória que a franquia de filmes, ainda há muito o que melhorar para que a execução possa estar a altura da ideia.
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Silvio Santos: Apresentadora sempre escondeu relação com o patrão: “Só me ferrei”
Um dos principais empresários e comunicadores do Brasil atende pelo nome de Silvio Santos. Por conta da sua importância muita gente tem certo receio sobre dar informações que envolvam o dono do SBT e foi assim, durante um bom tempo, com uma das apresentadoras do canal paulista.
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Christina Rocha sempre escondeu seu parentesco com Silvio Santos, mas no Programa da Maisa (2019) a loira resolveu falar sobre o assunto e explicou melhor a situação. “Eu tinha medo de confundir as coisas, ficava dura. Não podia deixar de ser a Christina, mas também não podia confundir as coisas. Quando eu fazia o programa do Silvio, ficava travada”, disse ela na ocasião.
Em suma, Christina foi casada com Rubens Pássaro, que é irmão da autora Íris Abravanel a esposa de Silvio. “Eu já era conhecida bem antes de ser cunhada dele. Eu já era a Christina, apresentadora do SBT. Quando me tornei cunhada, só me ferrei (risos)”, disse a famosa recentemente no Programa de Todos os Programas, no Youtube.
Aliás, Christina Rocha tem mágoa, mas não é com Silvio Santos:
Há décadas na televisão, Christina abriu o jogo em entrevista para o Notícias da TV e reclamou de nunca ter sido nem indicada para o Troféu Imprensa, premiação exibida pela SBT e apresentada por Silvio Santos.
“Só acho estranho uma pessoa que está há dez anos no ar não ser indicada a um Troféu Imprensa. Não sei o que acontece. Eu acho que eu merecia pelo menos ser indicada. Tem gente que ganha mas não está nem no ar. Esse ano juro por Deus que eu nem vi”, afirmou ela em 2019.
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Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood na TV e mudanças no final de semana do SBT: O que pode acontecer na TV
Muito tem se falado sobre as possíveis mudanças na programação do SBT para 2023. O retorno do Aqui Agora, um clássico do jornalismo, foi cogitado internado no finalzinho de janeiro, mas não chegou a ser confirmado pela direção da emissora. Aliás, falava-se que o canal colocaria o extinto telejornal antes do SBT Brasil.
+ Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
Apesar de toda especulação, o SBT não deve apostar no policialesco que fez bastante sucesso no passado. Outras tentativas fracassadas de reviver o programa são prova de que nem sempre o que se deu bem lá atrás alcançará a ‘glória’ no momento atual. Foi para a gaveta mais uma vez.
Além do Aqui Agora, um outro programa clássico pode voltar ao ar em 2023. Depois de fazer sucesso e obter grande audiência na RedeTV, o Dr. Hollywood pode voltar para a televisão. Dr Rey, que comanda a atração, estaria negociando com a Rede Brasil para ocupar as noites de terça-feira. É ver para crer!
Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood… e mudanças na programação do SBT:
Muitas novidades devem surgir na programação do SBT após o Carnaval. Silvio Santos, que também é uma espécie de diretor de programação, já decidiu que pretende mexer nos finais de semana da emissora paulista, que não consegue mais vencer a Record com tanta facilidade no ibope.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
Desse modo, o patrão pretende turbinar a grade com: Rebeca Abravanel nas tardes de sábado; um novo produto antecedendo o Domingo Legal com Celso Portiolli; e a saída do Raul Gil. Todas as informações são do blog Aqui Tem Fofoca.
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Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
EM ALTA: Mel Maia brilha em Vai na Fé
De fato, a novela Vai na Fé já conquistou boa parte do público que havia desistido de assistir novelas na faixa das 19h. A trama da autora Rosane Svartman tem todos os elementos que uma trama precisa, além de uma boa história central. Mel Maia está no elenco e vem brilhando.
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A influenciadora Guilhermina de Alcântara Azevedo, a Guiga, caiu como uma luva para a atriz, que até aqui ainda não havia interpretado uma personagem com tantos elementos. Aos 18 anos, a jovem prova que sabe atuar e que está pronta para personagens maiores. Alô Globo, cadê a Mel de protagonista? Aguardamos.
EM BAIXA: Record erra com reprise de Vidas em Jogo
Para comemorar os 70 anos da Record, a direção da emissora paulista decidiu reprisar a novela Vidas em Jogo, um dos sucesso do canal na década de 2010. Programada para o segundo horário de novelas da noite, às 21h45, a trama da autora Cristianne Fridmann demonstra não ter sido uma boa escolha.
+ SBT: Apresentador no olho da rua? Ele abre o jogo e fala toda a verdade
Na segunda-feira (30), dia da reestreia, Vidas em Jogo fez a Record perder 9% do público no horário. Apesar de ter feito grande sucesso no passado e ser uma das mais lembradas pelo público da emissora, a trama não tem mais forças para brigar com a concorrência, que vem tirando bastante proveito.
Vale salientar que a culpa é da própria Record que usou a faixa, por muito, para exibir apenas folhetins bíblicos, seja inédito ou reprise. Em resumo, o público desacostumou. Porém, o canal de Edir Macedo possuí outros títulos mais chamativos e menos reprisados para colocar no ar. Aproveitando a onda do remake de Pantanal, por que não reexibir Bicho do Mato (2006)? Vai que cola!
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