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Coluna do Rafa: O Sétimo Guardião por enquanto é boa, mas pode melhorar
Com quase duas semanas no ar e dez capítulos exibidos, já é possível tecer alguns comentários a respeito de O Sétimo Guardião, nova novela das nove que estreou no último dia 12. A trama é marcada principalmente pelo retorno de Aguinaldo Silva ao realismo fantástico, estilo que o consagrou nos anos 90 em sucessos como “Pedra sobre Pedra”, “Fera Ferida” e “A indomada”. O que se tem visto, porém, pelo menos por enquanto, é um realismo um tanto diferente das novelas anteriores do autor que seguiram esse estilo.
Em minha estreia na coluna, falei sobre as expectativas para o início da trama, abordando, principalmente, o fato de termos novamente uma obra fantasiosa após tantas novelas marcadas pelo duro realismo. Com a novela no ar, algumas coisas se confirmaram e outras não. Se confirmou, por exemplo, um realismo mágico bastante distante daquele visto nas histórias regionalistas de Aguinaldo em tempos de outrora, pelo menos naquele que cerca a trama central. O universo ficcional até pode ser o mesmo, já que a história se passa na fictícia Serro azul, cidade pequena, interiorana, com personagens típicos e aquela coisa toda do padre, prefeito, beatas etc. Entretanto, o que se vê é um surrealismo muito mais próximo do mundo das séries modernas.
Sobre o capítulo de estreia
No primeiro capítulo, o que mais se destacou foi a atmosfera densa, marcada pelo suspense e pelo terror, criada sobretudo pelo trabalho de direção artística que leva a assinatura de Rogério Gomes. Em termos visuais, tudo funcionou muito bem, desde os efeitos especiais, passando pelas interpretações, a iluminação, os cenários e a trilha sonora. Há quem tenha achado pesado, o que não concordo – Ok, vamos esquecer que o Aguinaldo prometeu algo mais leve, para o telespectador relaxar (risos) -, em minha opinião, as cenas: da mão que surge da xícara de café; de Gabriel (Bruno Gagliasso) aparecendo ensanguentado na visão de Luz (Marina Ruy Barbosa), e a cena final em que, após vagar pelas ruas, Luz encontra Gabriel enterrado vivo, foram as melhores.
Considero louvável essa tentativa do autor e da direção em dar nova roupagem ao realismo mágico, flertando com a linguagem de série, o que permite ampliar o público da novela. Não dava para fazer como se fazia lá nos anos 90. Há aqui uma diferença que já havia pontuado antes: a trama de O enredo se sustenta em cima de uma mitologia em particular, ou seja, o realismo mágico neste caso é algo primordial e não um mero adereço. Em A indomada, por exemplo, atualmente em reprise no viva, o realismo era uma possibilidade, mas as bases da trama central eram outras: amor, vingança, ambição, rivalidades e essas coisas todas do folhetim.
Apesar das cenas bem realizadas, dos cenários e de toda a plasticidade da novela, foi possível verificar alguns excessos da direção. Pesaram a mão na trilha instrumental nos primeiros capítulos. Funcionava em alguns momentos, principalmente nas cenas em que se fazia necessário destacar o clima de suspense e horror. Por outro lado, irritava quando essa trilha se estendia às cenas de menor importância, cobrindo diálogos e se revelando desconexa, destoando do sentido da cena como um todo. Felizmente, passada a busca inicial por impressionar, esse problema parece ter sido resolvido.
Em relação ao roteiro, à história que a novela quer contar propriamente, não se pode dizer que o capítulo de estreia foi ruim, pelo contrário, mas apresentou alguns problemas. A forma com que trama e personagens foram apresentados mostrou-se um tanto didática e ao mesmo tempo, confusa. Quem não tinha um conhecimento prévio sobre do que se tratava a história, certamente ficou meio perdido, ainda que o roteiro tenha se esforçado para deixar tudo explicadinho. Por outro lado, quem já sabia sobre a história dos guardiões, do gato e da fonte, não sentiu aquele sabor de estreia, não houve surpresa – tirando a cena da xícara, é claro! – Acontece que logo de cara, parte essencial da mitologia da novela já foi revelada o que retira do público a oportunidade de descobri-la por si mesmo.
Concordo que é preciso apresentar de cara o conflito inicial, mas já que se trata de uma trama de suspense, penso que esse poderia ter sido mais trabalhado de modo a jogar com o mistério e fazer instigar o público. Em tramas do tipo, o gostoso é ir descobrindo pouco a pouco as coisas, ir se surpreendendo com a certeza de que há algo de muito grandioso sendo guardado para mais adiante. Melhor que respostas, seria se fossem entregues pistas, informações para que o próprio público fosse buscando adivinhar os segredos que a novela esconde. Pelo menos é a sensação que este que vos escreve gostaria de ter sentido. Sei que o subtexto quase sempre precisa ser sacrificado nas novelas, mas neste caso fez falta e contribuiria muito para o que a novela tem de fantástico, enriqueceria a obra.
Trama central X Paralelas
Após ver Leon, fugir do casamento, dirigir para Serro azul como se estivesse em transe, se acidentar, ser enterrado vivo e depois resgatado pela bela mocinha, tudo isso no primeiro capítulo, Gabriel, o próximo guardião mor da fonte milagrosa, segue desmemoriado e tentando descobrir sua identidade e seu passado, sem se dar conta ainda de sua missão. Percebe-se que passado o objetivo inicial de impressionar a novela vem se desenvolvendo sem grandes sobressaltos e sem situações mirabolantes. Não chega á ser lenta, mas apresenta um ritmo bem desacelerado, com as situações sendo construídas com muito cuidado, “tijolinho por tijolinho”. O momento mais aguardado até agora é o retorno da vilã Valentina Marsalla (Lília Cabral) a Serro Azul, que culminará em seu reencontro com os moradores, a irmã, o noivo que a abandonou e com o filho sumido.
A trama central da novela promete render muito ainda. Há muitas coisas que precisam ser reveladas, como por exemplo: a verdadeira história de Leon, como os guardiões se tornam guardiões, de onde vem a fonte e quando começou toda essa lenda. O interesse de Sampaio (Marcelo Novaes), Valentina e, possivelmente, o de Olavo (Tony Ramos) na água milagrosa provavelmente irá acarretar muitas confusões e conflitos o que promete agitar Serro Azul, que anda muito parada.
Se a trama central promete, o mesmo não se pode dizer de boa parte das paralelas. Se por um lado há uma tentativa de imprimir a atmosfera das séries de suspense e terror, por outro, o resgate ao estilo anterior do Aguinaldo se faz presente. Grande parte das novelas regionalistas que o autor escreveu tinham como principal elemento o humor e é esse humor característico que se busca trazer de volta em tramas como a do delegado com fetiche por calcinhas, o marido que regula o período fértil da mulher, as beatas que babam pelo coroinha sem cuecas ou o padre com seus problemas intestinais. Não vejo um grande problema com esse tipo de humor que funcionou lá atrás, mas é preciso analisar como essas tramas todas irão se desenvolver, precisam contar histórias e não apelar para o riso fácil. Pelo menos por enquanto, poucas demonstram algum potencial e de maneira geral, parecem destoar de todo o resto, do clima denso da trama central e sem qualquer ligação com o grande mistério dos guardiões e da fonte
Essa questão apresentada acima permite entender a obra como uma novela que ao mesmo tempo busca imprimir características modernas a parte de sua trama, enquanto que em uma outra parte, requenta algo do passado. Sinto uma dificuldade em dar um tom adequado que garanta certa unidade á narrativa de maneira geral, equilibrando essas duas características. Esse se mostra um grande desafio para Aguinaldo Silva, porque embora haja um esforço para fazer dessa Serro Azul a mesma que aquela citada pelos personagens de outrora em A indomada ou Pedra sobre Pedra, nota-se que há muitas diferenças entre uma e outra. Há ainda bons meses de novela pela frente para que a atual Serro azul encontre uma identidade própria. Até agora, essa coisa do “orelhódromo”, local onde se tem sinal de celular para fazer ligações e acessar a internet, se mostrou uma boa sacada de Aguinaldo e torna divertido acompanhar o dia a dia dos moradores da cidadezinha.
De tudo o que foi visto até agora, para além da história do gato e dos guardiões, há ainda expectativas para tramas como a da beata Mirtes (Elisabeth Savalla) que promete atormentar a vida da nora Estella (Vanessa Giácomo) e do viúvo de sua filha, João Inácio (Paulo Vilhena). O núcleo da beata, aliás, apresentou algumas das melhores cenas da novela até agora, muito pelo trabalho dos atores envolvidos – faz bem um bom dramalhão, sem bem feito.
A história de Afrodite (Carolina Dieckmann) que aparentava ser promissora, em tão pouco tempo de novela, já vem cansando, porém, mesmo sem muitos indícios de onde esse entrecho do período fértil vai parar, na medida em que o núcleo ampliar seus conflitos, abrangendo aqueles que acometem os filhos de Afrodite com Nicolau (Marcelo Serrado), essa trama pode vir a enriquecer mais a novela. Há neste caso, uma possibilidade de se discutir questões relacionais ao machismo e aos papéis sociais de gênero.
Elenco
Os atrizes e atores escolhidos para darem vidas à tantos tipos incomuns e pitorescos de Serro Azul, em sua grande maioria estão bem. Marina Ruy Barbosa, quem diria, mesmo tendo tão pouco tempo para se desligar de sua última personagem, a mocinha Amália de “Deus Salve o Rei”, vem brilhando com sua Luz da Lua. Mesmo diante de uma nova mocinha, a atriz vem conseguindo escapar das armadilhas do tipo sem se repetir e trazendo charme e frescor para a personagem. Está encantadora. Gagliasso, excelente ator, vem se saindo evidentemente bem, apesar de seu Gabriel ainda estar muito amarrado pelo roteiro. É preciso ver Gabriel agir mais, portanto, vamos aguardar o momento que o herói assumirá seu posto de líder dos guardiões e que baterá de frente com os vilões. Marina e Bruno juntos, vem fazendo uma boa parceria, com belas cenas de romance. O casal tem chances de cair nas graças do público.
Lília Cabral está como sempre, maravilhosa, e Valentina se mostra uma personagem bastante rica em possibilidades, principalmente pela amargura que carrega consigo pelo abandono no altar que sofreu no passado. Porém, assim como Gabriel, a grande vilã, está limitada até o momento, estando muito distante de todo o resto da novela. Por enquanto, o máximo que tem feito é distribuir ordens e patadas a seus funcionários e dizer frases de efeito. Sua chegada em Serro Azul promete ser a grande virada da personagem e a primeira grande virada da novela.
Enquanto a trama central caminha devagar, outros tipos acabam se destacando e dentre eles, a exuberante primeira dama de Serro Azul, Marilda de Letícia Spiller. Em um primeiro momento, a interpretação de Letícia pode ter soado estranha pelo sotaque destoante do resto dos personagens e tom caricatural que ela vem imprimindo a personagem, mas graças ao carisma da atriz e a as situações nas quais a personagem vem se metendo, Marilda tem se mostrado uma criatura adorável. Muito divertida as cenas em que ficou presa e sem roupa na obra do casarão. A obsessão por se manter jovem, a relação com a irmã Valentina e o fato de conhecer o segredo da fonte a aproxima da trama central e dá a ela motivações e objetivos que lhe dão consistência enquanto personagem.
Do núcleo do bordel – agora toda novela das nove tem um núcleo do bordel -, destacam-se Adamastor, de Theodoro Cochran, e, mesmo aparecendo pouco, Stefânia de (Carol Duarte). Ele, o gay enrustido, e ela, a prostituta desengonçada e gaga, já se mostraram tipos bem interessantes. Tomara que tenham trajetórias condizentes com os perfis e com o talento dos atores. O clima de tensão sexual presente nas violentas cenas de Adamastor com Júnior (José Loreto) indica que os dois terão uma relação complexa.
Em termos de vilania, enquanto Valentina vem sendo cozinhada em fogo brando, para em breve explodir com suas maldades prometidas pelo autor e por Lília Cabral, outros tipos vilanescos vem chamando a atenção. Elisabeth Savalla como a beata do mal, já citada anteriormente, que já protagonizou boas cenas até o momento e Marcelo Novaes com o ambicioso Sampaio. Marcelo, aliás, vem apresentando um dos melhores desempenhos da novela. A vontade, sem afetações, o ator tem entregado tudo aquilo que um bom vilão precisa ter: Sampaio é charmoso, perspicaz, irônico, debochado e ganancioso, promete aprontar muito ainda. Tony Ramos, por sua vez, mesmo um ator grandioso, tem a árdua missão de dar vida a um tipo difícil: Olavo, o empresário implacável e vingativo, personagem dos menos interessantes.
Merecem ser citados ainda: Dan Stulbach como o prefeito Eurico, sempre muito bem; Zezé Polessa como a exotérica Milu, uma figura iluminada; Marcelo Serrado, que compôs muito bem seu Nicolau, ainda que o personagem seja chato para caramba; Bruna Linzmeyer como a espevitada Lourdes Maria; Zé Loreto como Júnior, que apesar de alguns exageros, de modo geral incorporou muito bem o bad boy; Marcos Caruso como o velho Sóstenes; Milhem Cortaz e Flávia Alessandra como o casal Machado e Rita de Cássia, em boa sintonia; Vanessa Giácomo que já emocionou como Stella; Fernanda de Freitas como Louise, que promete uma boa parceria com Lília e as presenças de Paulo Betty e Luíza Tomé que reeditam Ypiranga e Scarlet.
Espera-se que a trama aguarde bons momentos para Carolina Dieckmann, Antônio Calloni, Isabela Garcia, Ana Beatriz Nogueira, Caio Blat, Adriana Lessa. Heitor Martinez, Leopoldo Pacheco, Marcello Melo Jr; Ailton Graça, Paulo Miklos, e tantos outros atores e atrizes que ainda não tiveram grandes oportunidades na novela até agora.
PS: Já ia me esquecendo de citar o grande protagonista da novela: O gato, ou os quatro gatos que dão vida ao León, o personagem mais carismático da história, detentor de todos os segredos e mistérios. Eduardo Moscovis terá a difícil missão de substituí-lo em cena (risos).
O que esperar?
De tudo o que se viu até agora, pode-se dizer que o enredo precisa ainda mostrar muito mais do que já mostrou até agora. Não se trata de uma novela ruim, pelo contrário, está longe disso e faz por merecer a atenção do público e mais chances de mostrar a que veio. A trama ainda está muito no começo, parece não ter saído da fase de apresentação, o que significa que ainda “não aconteceu” de fato.
Do que se viu até agora, percebe-se que algumas coisas precisam ainda entrar nos eixos. As paralelas precisam mostrar a que veio. É preciso encontrar um tom adequado a novela como um todo, fortalecer a estrutura para que sejam bem dosados o humor caricato, o suspense, o dramalhão, o terror, permitindo a obra ter consistência. De todo modo, falta um certo tempero a atual novela das nove. Apesar de boa, falta uma pegada mais envolvente, que instigue voltar para ver o capítulo seguinte. Uma saída para isso é usar mais do que a trama tem de melhor: o realismo com seus mistérios e segredos e, além disso, fazer as histórias caminharem em um bom ritmo. Aguinaldo Silva e Rogério Gomes são feras e já demonstraram uma boa parceria. O elenco está afiado, ou seja, a trama tem tudo para seguir por uma curva ascendente. Resta torcer!
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Silvio Santos: Apresentadora sempre escondeu relação com o patrão: “Só me ferrei”
Um dos principais empresários e comunicadores do Brasil atende pelo nome de Silvio Santos. Por conta da sua importância muita gente tem certo receio sobre dar informações que envolvam o dono do SBT e foi assim, durante um bom tempo, com uma das apresentadoras do canal paulista.
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Christina Rocha sempre escondeu seu parentesco com Silvio Santos, mas no Programa da Maisa (2019) a loira resolveu falar sobre o assunto e explicou melhor a situação. “Eu tinha medo de confundir as coisas, ficava dura. Não podia deixar de ser a Christina, mas também não podia confundir as coisas. Quando eu fazia o programa do Silvio, ficava travada”, disse ela na ocasião.
Em suma, Christina foi casada com Rubens Pássaro, que é irmão da autora Íris Abravanel a esposa de Silvio. “Eu já era conhecida bem antes de ser cunhada dele. Eu já era a Christina, apresentadora do SBT. Quando me tornei cunhada, só me ferrei (risos)”, disse a famosa recentemente no Programa de Todos os Programas, no Youtube.
Aliás, Christina Rocha tem mágoa, mas não é com Silvio Santos:
Há décadas na televisão, Christina abriu o jogo em entrevista para o Notícias da TV e reclamou de nunca ter sido nem indicada para o Troféu Imprensa, premiação exibida pela SBT e apresentada por Silvio Santos.
“Só acho estranho uma pessoa que está há dez anos no ar não ser indicada a um Troféu Imprensa. Não sei o que acontece. Eu acho que eu merecia pelo menos ser indicada. Tem gente que ganha mas não está nem no ar. Esse ano juro por Deus que eu nem vi”, afirmou ela em 2019.
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Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood na TV e mudanças no final de semana do SBT: O que pode acontecer na TV
Muito tem se falado sobre as possíveis mudanças na programação do SBT para 2023. O retorno do Aqui Agora, um clássico do jornalismo, foi cogitado internado no finalzinho de janeiro, mas não chegou a ser confirmado pela direção da emissora. Aliás, falava-se que o canal colocaria o extinto telejornal antes do SBT Brasil.
+ Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
Apesar de toda especulação, o SBT não deve apostar no policialesco que fez bastante sucesso no passado. Outras tentativas fracassadas de reviver o programa são prova de que nem sempre o que se deu bem lá atrás alcançará a ‘glória’ no momento atual. Foi para a gaveta mais uma vez.
Além do Aqui Agora, um outro programa clássico pode voltar ao ar em 2023. Depois de fazer sucesso e obter grande audiência na RedeTV, o Dr. Hollywood pode voltar para a televisão. Dr Rey, que comanda a atração, estaria negociando com a Rede Brasil para ocupar as noites de terça-feira. É ver para crer!
Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood… e mudanças na programação do SBT:
Muitas novidades devem surgir na programação do SBT após o Carnaval. Silvio Santos, que também é uma espécie de diretor de programação, já decidiu que pretende mexer nos finais de semana da emissora paulista, que não consegue mais vencer a Record com tanta facilidade no ibope.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
Desse modo, o patrão pretende turbinar a grade com: Rebeca Abravanel nas tardes de sábado; um novo produto antecedendo o Domingo Legal com Celso Portiolli; e a saída do Raul Gil. Todas as informações são do blog Aqui Tem Fofoca.
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Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
EM ALTA: Mel Maia brilha em Vai na Fé
De fato, a novela Vai na Fé já conquistou boa parte do público que havia desistido de assistir novelas na faixa das 19h. A trama da autora Rosane Svartman tem todos os elementos que uma trama precisa, além de uma boa história central. Mel Maia está no elenco e vem brilhando.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
A influenciadora Guilhermina de Alcântara Azevedo, a Guiga, caiu como uma luva para a atriz, que até aqui ainda não havia interpretado uma personagem com tantos elementos. Aos 18 anos, a jovem prova que sabe atuar e que está pronta para personagens maiores. Alô Globo, cadê a Mel de protagonista? Aguardamos.
EM BAIXA: Record erra com reprise de Vidas em Jogo
Para comemorar os 70 anos da Record, a direção da emissora paulista decidiu reprisar a novela Vidas em Jogo, um dos sucesso do canal na década de 2010. Programada para o segundo horário de novelas da noite, às 21h45, a trama da autora Cristianne Fridmann demonstra não ter sido uma boa escolha.
+ SBT: Apresentador no olho da rua? Ele abre o jogo e fala toda a verdade
Na segunda-feira (30), dia da reestreia, Vidas em Jogo fez a Record perder 9% do público no horário. Apesar de ter feito grande sucesso no passado e ser uma das mais lembradas pelo público da emissora, a trama não tem mais forças para brigar com a concorrência, que vem tirando bastante proveito.
Vale salientar que a culpa é da própria Record que usou a faixa, por muito, para exibir apenas folhetins bíblicos, seja inédito ou reprise. Em resumo, o público desacostumou. Porém, o canal de Edir Macedo possuí outros títulos mais chamativos e menos reprisados para colocar no ar. Aproveitando a onda do remake de Pantanal, por que não reexibir Bicho do Mato (2006)? Vai que cola!
*A opinião compartilhada não necessariamente remete a ponto de vista do site Ocanal.
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