Audiência da TV
Um terço do público não assiste TV aberta
Os hábitos de consumo mudaram ao longo dos tempos e isso não é surpresa para ninguém.
As novelas não atingem mais audiências estratosféricas, o país não para mais em final de novela das 21h (a última a conseguir o efeito foi a saudosa Avenida Brasil), as emissoras de TV aberta lutam para se reinventar diante da ascensão da internet e de outras formas de conteúdo…
Analisando a média/dia (a audiência entre 7h e 0h) do dia 25 de fevereiro, postada no twitter pelo usuário @RickSouza – já conhecido por fazer essas divulgações), um dado mais atenção ainda a respeito desse fenômeno.
Média/dia de segunda, 25 de fevereiro
Globo 14.9 (31.6%)
RecordTV 7.6 (16.1%)
SBT 6.7 (14.2%)
Band 2.5 (5.3%)
Cultura 1.3 (2.8%)
RedeTV! 0.9 (1.9%)
Gazeta 0.4 (0.8%)
Record News, Rede Vida, RBTV, Aparecida e TV Brasil 0.1 (0.2%)
RIT e CNT 0.0 (0.0%)— Ricardo S (@RickSouza) February 26, 2019
Somadas as porcentagens, que dizem respeito a quantidade de tvs ligadas durante esse período, o valor total é em torno de 72%.
O que significa que 28% das tv ligadas, ao longo de todo dia, não estava sintonizada em nenhum canal de TV aberta.
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Se estão na TV fechada, em serviços de streaming, em video-game ou mesmo navegando na internet, não é possível precisar. A única certeza dada pelos números é que esse público já não consome mais aquilo que é exibido diariamente por Globo, RecordTV, SBT e similares.
E agora?
Entender isso é o primeiro passo para que as emissoras tradicionais não fiquem para trás. A partir daí, há vários caminhos a serem trilhados. Um deles, a guerra para recuperar esse público, é mais difícil. Seria preciso uma reformulação não apenas na programação, mas na forma de divulgação de conteúdo, para atrair esses números perdidos.
O outro, mais acessível, e que tem sido feito pela Rede Globo e em menor escala pela RecordTV, é aceitar a mudança e trabalhar com ela, fortalecendo seus serviços de streaming, seus afiliados dentro da TV Fechada e entendendo que esta nova forma de consumo não precisa ser vista como um bicho de sete cabeças, mas como algo que, no fim das contas, também pode vir a complementar.
Entre tantas dúvidas, no final, a única certeza é que, de fato, os tempos mudaram.
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Audiência da TV
BBB 23 faz sucesso nas redes sociais e compensa audiência inicial ruim
O início do Big Brother Brasil 23 foi marcado pelos baixos índices de audiência, sobretudo nas três primeiras semanas. No entanto, durante o mês de março, as confusões na casa aumentaram e isso elevou o interesse do público. As redes sociais, sobretudo o Twitter, começaram a colocar o tema em alta e compensaram o começo com pouca atenção. O resultado pode ser um final de programa com bons índices, e a certeza de que o reality show vai continuar forte em 2024.
Durante as primeiras semanas de confinamento, as redes sociais se mostraram positivas para o BBB. A estreia contou com mais de 600 mil menções no Twitter, ficando no Trending Topics por algumas horas. O problema é que esse número caiu com o tempo, e foi se recuperar apenas no mês de março. Esse período ficou marcado pelas confusões, inclusive com a expulsão de dois participantes, que acabou gerando muito engajamento no mundo online.
Esses números positivos nas redes foram o suficiente para o programa deixar para trás as notícias de pouca audiência na TV. Alguns números preliminares apontavam para uma média de 18% em São Paulo, um número bem inferior aos quase 28% da edição de 2021, vencida pela Juliette Freire. Ou seja, a notícia não era boa, mas acabou por ser compensada pelo excelente engajamento nas redes. Inclusive, os patrocinadores do programa começaram a focar neste meio para anúncios.
Agora, nas semanas finais do programa, o equilíbrio pode chamar a atenção do público. Isso faria com que o bom momento nas redes sociais também chegasse na TV. Atualmente, como mostram as apostas no Big Brother Brasil no site da Betway, referência em cotações de apostas esportivas e eventos especiais como o reality show da Globo, não existem nomes em grande destaque. Ricardo Alface e Amanda Meirelles aparecem melhores hipóteses, mas os números estão mudando constantemente.
Saída de participantes embola briga
Essa falta de favoritismo, ou revezamento do principal candidato, é uma marca do BBB 23. Foi algo que aconteceu desde o início, quando o youtuber Fred surgia como o possível grande vencedor do programa. As semanas andaram e isso mudou completamente, e o jornalista acabou sendo eliminado em um paredão. Uma prova de que uma ou outra briga pode mudar completamente a visão do público.
Para entender isso melhor, o blog Betway Insider ensina como apostar no BBB, e porque as situações mudam com tanta frequência. As expulsões de MC Guimê e Cara de Sapato, por exemplo, acabaram por embolar a briga pelo prêmio final. Os dois surgiam como os principais favoritos no momento em que saíram do programa. Ou seja, uma situação atípica fez com que as apostas mudassem por completo novamente.
Essa dinâmica é quase uma novidade no mundo do Big Brother Brasil. Afinal, nas duas últimas edições, o vencedor era favorito com algumas semanas de antecedência. Em 2022, o milionário Arthur Aguiar surgiu como o querido pelo público logo no início do programa. Isso se confirmou, e o resultado foi o esperado. A impressão é de que isso não vai acontecer na edição deste ano.
Pronto para a próxima edição
Os bons números nas redes sociais, e a recuperação parcial na audiência da TV, devem garantir que o reality show vai continuar na programação da Globo. Afinal, os patrocinadores continuam fortes, e isso significa uma renda indispensável para a emissora. O ano de 2024 deve começar novamente com um BBB, com uma estrutura parecida e sem muitas novidades. É um programa que tem funcionado bem, pelo menos desde que criaram a dinâmica dos grupos Pipoca e Camarote.
Existe a possibilidade de uma mudança no futuro, inclusive se esse problema de audiência na TV continuar. No entanto, assim como foi no passado, o reality show deve se reinventar para atrair o público novamente. É assim que o programa conquista a audiência para se manter na grade horária da TV.
As últimas semanas do Big Brother Brasil 23 prometem muitas emoções, e até mesmo algumas brigas. O programa que começou sem graça, e com o clima morno, tem tudo para esquentar na decisão. Tem muita gente acompanhando, principalmente nas redes sociais, a segunda casa do reality show mais popular do país.
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Audiência da TV
TNT alcança liderança na TV por assinatura com a transmissão do 65º GRAMMY AWARDS
A 65ª edição do GRAMMY AWARDS, maior premiação da indústria musical do mundo, posicionou a TNT na liderança de audiência entre todos os canais de TV por assinatura na noite do último domingo, dia 05 de fevereiro.
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A transmissão, ao vivo, teve apresentação de Ana Furtado e comentários de Phelipe Cruz e Charles Gavin. Carol Ribeiro, diretamente do tapete vermelho, entrevistou astros e estrelas como a diva Shania Twain, Bebe Rexha, Omar Apollo e, claro, a representante brasileira Anitta.
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A premiação representou um crescimento de 331% em relação às seis semanas anteriores. Quando comparada com a transmissão do GRAMMY AWARDS em 2022, o canal subiu três posições nos mesmos ranking e target. O público entre 25-34 anos foi um dos maiores highlights da noite, com um crescimento de 640% nessa faixa horária.
Fique por dentro:
Então, entre os destaques da festa, os prêmios para Adele como Melhor Performance Solo de Pop, Lizzo em Gravação do Ano, Harry Styles com o Álbum do Ano, e Beyoncé, que se tornou a artista mais premiada da história do Grammy, com um total de 32 gramofones.
Nesta edição, a cantora venceu em quatro categorias: Melhor Música R&B do Ano, Melhor Gravação Dance, Melhor Performance Tradicional de R&B e Melhor Álbum de Dance/Eletrônica. Tudo exibido pelo canal TNT.
Mais sobre o prêmio transmitido pela TNT:
Aliás, o Brasil foi representado pela cantora Anitta, que concorria ao prêmio de Artista Revelação. A vencedora, no entanto, foi a cantora americana de Jazz Samira Joy, de apenas 23 anos.
Enfim, entre os vencedores estão também Bonnie Raitt, Kendrick Lamar, Sam Smith & Kim Petras, e a atriz Viola Davis, que entrou para o grupo dos EGOT, que são vencedores de prêmios Emmy, Grammy, Oscar e Tony.
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Audiência da TV
Band alcança a vice-liderança com partida entre Fluminense e o Vasco
A transmissão do Campeonato Carioca deixou a Band na vice-liderança isolada no Rio de Janeiro na noite desse domingo (12). A vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Vasco registrou 9,2 pontos de média, share de 16,8% e pico de 10,7 pontos na faixa de exibição (18h às 20h04).
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O jogo disputado no Maracanã conquistou a terceira colocação no PNT (Painel Nacional de Televisão), que reúne os índices dos 15 mercados aferidos pela Kantar Ibope. A média foi de 5,0 pontos, share de 9,4% e pico de 6,1 pontos.
Entre as praças que ficaram em segundo lugar no ranking, destacam-se Manaus (11,7 pontos de média), Belém (8,7), Vitória (8,6) e Distrito Federal (6,2).
Enquanto Band alcança bom ibope, apresentador do SBT pede doação no Instagram:
“Fala meu povo. Tudo bem com vocês? Tudo joia? Olha, as pessoas acham que quando termina o programa eu vou para casa: ‘ah, bom descanso para você’”, iniciou o apresentador.
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Ao seguir com a conversa, Marcão do Povo percebeu que algo estava errado. “Caramba, o que aconteceu com o meu óculos? Quebrou. Meu óculos quebrou”, disparou o apresentador contratado do SBT, que caiu na risada logo na sequência e não titubeou em fazer um pedido ousado.
“Alguém pode fazer uma doação pra mim aí de uma armação de óculos?”, pediu ele, que ficou sem uma parte do objeto. “Quebrou. Olha isso, na hora que eu estava gravando meu óculos quebrou”, explicou ele, mostrando o resultado: “Então, vou ficar sem essa perninha [do óculos] mesmo”.
Fabio
26 de fevereiro de 2019 at 13:43
Acho que o caro jornalista esqueceu de A Força do Querer, que deu 50 pontos em seu último capítulo. Quem imaginaria que isso ainda era possível. O que está faltando é novela realmente boa.
Sebastiao Pinto Ribeiro Filho
2 de março de 2019 at 18:22
A culpa é da tv a cabo e da internet.
Rubens
14 de março de 2019 at 12:02
O texto da materia é confuso… Primeiro o autor fala que 72% é a quantidade de tvs ligadas. OK. Mas em seguida ele trata os outros 28% como tvs ligadas tambem…
Afinal, os 72% é o total de tvs ligadas (nao importa assistindo ao que), ou é apenas o total de tvs “ligadas em canais abertos”?…
Porque se for o segundo caso, entao parte dos restantes 28% deve incluir ainda muita gente assistindo aos canais de tv aberta atraves dos decoders da tv paga.
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tvseriesusa
14 de março de 2019 at 18:13
O texto da matéria é confuso… Primeiro o jornalista escreve que 72% é a quantidade de tvs ligadas. OK. Mas em seguida ele trata os demais 28% como tvs ligadas tambem.
Afinal, os 72% é o total de tvs ligadas (nao importa assistindo ao que), ou é apenas o total de tvs “ligadas em canais abertos”?
Porque se for o segundo caso, entao parte dos restantes 28% certamente inclui tambem mutas pessoas assistindo canais de tv aberta atraves dos decoders da tv paga. Os numeros de audiencia da tv paga comprovam isso. Logo, o percentual de quem nao assiste a canais abertos é muito menor que 28%.
Rubens
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