Novelas
Aguinaldo Silva fala sobre polêmica de direitos autorais de O Sétimo Guardião
A Globo realizou na manhã desta terça-feira (30) o lançamento da nova novela das 21h de Aguinaldo Silva: O Sétimo Guardião.
Segundo informações do site NaTelinha, o escritor falou a respeito da polêmica envolvendo os direitos autorais do folhetim. O roteirista Silvio Creceau busca desde o ano passado o reconhecimento de co-autor da trama, que supostamente teria sido criada durante a Masterclass 3, ministrada por Aguinaldo em 2015.
Na coletiva de imprensa de lançamento, Aguinaldo Silva declarou que não existe nenhum processo na justiça a respeito deste reconhecimento. “Isso é um caso que está sob júdice, na verdade não existe nenhum processo de nenhum aluno. Eu que tô processando. Ninguém entrou. Eu não posso falar sobre isso, tá na Justiça. Não existe nenhum aluno me processando, queria deixar me claro”, declarou.
“Processei ele [Silvio Cerceau] porque quebrou uma cláusula de confidencialidade que assinou comigo. Eu tenho na Globo 150 roteiristas que posso chamar para ser meus colaboradores. O que eu fiz foi um curso. Eu era o professor e eles, os alunos. Então eu acho que há um certo exagero nessas declarações. As pessoas estavam lá pra aprender comigo, pagaram por isso. Não podem dizer ‘nós fizemos tudo’, e o professor ficou sentado escutando tudo? Tem coisa aí que não combina. São 26 alunos, porque só 1 diz isso?”, pontuou.
O escritor disse ainda que não está preocupado com esse tipo de “polêmica”. “Todos os roteiristas de novelas são processados. Por exemplo, eu adaptei um romance de Jorge Amado, ‘Mar Morto’, e fui processado por duas pessoas diferentes que diziam que a história era delas. Era um livro de Jorge Amado, eu só adaptei! Todas as novelas rendem processos, agora são processos que correm em segredo de Justiça como deve ser”.
Sobre dar créditos da novela aos alunos ele disse que essa decisão não cabe a ele. “A novela não é minha, é da Rede Globo. Quem decide o que vai ou não sair nos créditos é a Rede Globo, eu vou acatar”.
“Não tira o meu sono porque eu tenho um trabalho a fazer. Eu não posso parar pra pensar num problema que não tem a ver com a novela, mas com a insatisfação de uma pessoa. O que eu tenho que fazer, e eu procuro fazer o melhor possível porque eu acho que o público, os atores e todo mundo que trabalha na novela merecem isso, eu procuro me abstrair dessas coisas menores e fazer o meu trabalho que é o que importa”, disse Aguinaldo, afirmando que tem dormido despreocupado.
“Quando eu tinha 20 anos eu era jornalista e saí de Recife em 1964 porque eu tava proibido trabalhar, ninguém podia me dar emprego, porque trabalhava em um jornal de esquerda… De lá pra cá, eu saí sem nada, fugi sem roupa, e hoje eu tô aqui com vocês… Você acha que eu tenho medo de alguma coisa depois de tudo isso?”, concluiu.
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