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Antônia Fontenelle e MC Carol protagonizam barraco em Instagram
Antônia Fontenelle e MC Carol protagonizaram um verdadeiro barraco no Instagram nesta segunda-feira (01). Tudo começou quando Fontenelle criticou as músicas de Carol. “Nas letras das músicas, ela diz que gosta de malandro, gosta de bandido. A feminista funkeira diz nas letras ‘me esculacha, dá na minha cara”, iniciou a apresentadora.
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Logo após, MC Carol se defendeu no Instagram e atacou Lady: “Eu acredito que do luxo do seu conforto, não dê pra enxergar as necessidades da favela. Você nunca passou fome, EU conheço esse sabor. Com 14 anos eu tive que morar sozinha e me sustentar. Quais responsabilidades você tinha aos 14 anos? Guardar suas bonecas? Da minha sala, as minhas notas eram as mais altas, eu era super inteligente, participativa e criativa. Eu estudava para ser a primeira minha mulher da família a ter um diploma”.
“Isso não é vitimismo, eu não sou uma coitada, eu sou uma sobrevivente! Eu tive propostas de homens que sabiam o que eu passava, como trabalhar em casa de prostituição ou me casar com um velho, mas eu já era feminista, eu queria correr com minhas próprias pernas, eu acho que você não sabe o que é isso, eu acho que você foi o tipo de menina branca que foi criada para ser mulher de um velho rico”, disse.
“O que você fez pra subir na vida não me interessa, agora você querer dar lição de moral para uma mulher que não teve seus privilégios é bizarro! Se eu pudesse voltar no tempo eu não mudaria nada, faria tudo igual novamente. Eu realizei meus sonhos e os sonhos da minha vó ‘cantando putarias’. Eu não feri e nem roubei ninguém!”, continuou a MC.
“Você é atriz, você entende que a arte está entre a realidade e a ficção, eu não preciso ter vivido ou ser, o que estou atuando ou cantando. Eu vou entrar na Alerj mesmo sem estudos, para que pessoas da minha cor tenha estudos! E eu te desafio a pagar uma faculdade para pelo menos uma jovem “Não herdeira de marido” iniciante no Funk, já que você se importa tanto com os palavrões que as funkeiras falam nas músicas”, disparou.
Antônia, visivelmente irritada, disse que trabalha desde os 12 anos catando algodão no sertão: “Comecei a trabalhar aos 12 anos de idade, catava algodão no sol de 43 graus do sertão. Quer falar de sobrevivência comigo, querida? Não tiro uma vírgula do que eu falei. Sem vitimismo! Nunca vou fazer música dizendo que gosto de bandido para sobreviver”, disse.
“Palavras bonitas para mim são só bla bla bla. As pessoas são feitas de ações, não gosto de vitimismo. Ah pq eu sou negra, gorda… eu sou nordestina, sertaneja”. Dentro de um Uber, Antônia ainda nervosa finalizou: “Eu trabalho. Não vivo de herança de ninguém. nunca recebi um centavo do que deixaram”.
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