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Deputado Bolsonarista diz que lugar de MC Poze do Rodo é na cadeia
Após Polícia civil do Rio pedir a prisão de MC Poze, Markinho do Jaca, Negão da BL e mais 11 por realização de bailes funk na pandemia, na última terça-feira (02), o deputado Filipe Poubel (PSL) do Rio, divulgou em sua página no Facebook que suas denúncias foram atendidas, se referindo ao ofício enviado à Polícia Civil, comando geral da PM e ao 25º BPM, solicitando medidas para impedir a participação do funkeiro no evento ‘Fim de Tarde’, marcado para o dia 7 de março em Cabo Frio.
Na tarde da última terça-feira (02), O Canal teve acesso exclusivo a um áudio do sócio do DJ Gabriel do Borel, que mostrou preocupação com a operação.
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“Nossas denúncias foram atendidas, conforme ofícios enviado ao Secretario da Polícia Civil, já foi pedida a prisão do ganso Poze do Rodo por associação ao tráfico de drogas. Lugar de de vagabundo travestido de MC é na cadeia, tolerância zero a esses marginais que compõem a maior organização criminosa do Estado e desfilando de “artista” nas redes sociais e na televisão. Enquanto eu for parlamentar os Srs não conseguirão ser criminosos disfarçados de artistas e circulando livremente por todo Estado”, escreveu Poubel.
“Nossas denúncias sendo atendidas!!!! Nenhum passo atrás daremos, no combate ao crime organizado!!!! A família de bem do Estado do Rio de Janeiro pode contar sempre comigo”, finalizou.
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No dia 23 de fevereiro, o deputado diz ter sofrido ameaças após denunciar Mc Poze do Rodo. “Informo que todas as ameaças já foram encaminhadas às autoridades competentes. Aproveito também para informar a vagabundagem que, a minha reação será diretamente proporcional às ameaças que por ventura eu sofrer, em outras palavras, quanto mais me ameaçarem mais eu irei pra dentro de vocês, vagabundagem do crime organizado! Não darei um passo atrás sequer”, escreveu Poubel.
As delegacias de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil identificaram e pediram a prisão de 14 responsáveis por organizar bailes funks durante o carnaval no RJ. Entre eles estão MC Poze, DJ Markinho do Jaca e MC Negão da BL.
Segundo a polícia, eles são acusados de crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas. A polícia informou ainda que os envolvidos “aumentam seus ganhos ilegais com a realização de tais eventos clandestinos”.
Confira abaixo a lista dos indiciados por organizar e se apresentar em eventos nas comunidades:
Comunidade do Jacarezinho – Evento: Carnaval do Jaca
Marcos Almeida da Costa – DJ Markinho do Jaca;
Leonardo Helcias Andrade Cardoso – o Leo
Denílson Rodrigues Ferreira – DJ Denilson do Chapadão;
Adriano de Souza Freitas, vulgo Chico Bento, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Comunidade da Pedreira – Evento: Pedra Folia
Luiz Cedro da Silva Junior – o Júnior;
André dos Santos Saraiva – DJ Andrezinho da Divisa;
Rodrigo Santos Silva – DJ RD San;
Rene de Freitas Lopes Araujo, vulgo Coelho da Pedreira, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Comunidade do Castelar – Evento: Baile do Castelar Especial de Carnaval
Marlon Brendon Coelho Couto da Silva – MC Poze do Rodo;
Rangel da Silva Castro;
Jose Carlos dos Prazeres Silva, vulgo Cem ou Piranha, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Comunidade de Acari – Evento: Acari Folia
Mateus Bento de Souza – negão da BL;
Gerson Rezende Sampaio e Silva;
Alexsander Mesmer Fernandes, vulgo Formigão, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.
Os acusados, segundo a polícia, descumpriram decretos municipais e estaduais que determinam a suspensão de atividades que envolvam aglomeração de pessoas, além de desrespeitar a Lei do Silêncio e tocar músicas que fazem apologia ao crime.
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“Os organizadores utilizam equipamentos de som de grande potência cujos decibéis ultrapassam em muito o limite legal estabelecido, propagando-se a quilômetros de distância, perturbando o sossego da coletividade, no período entre as 22:00hs e 07:00hs da manhã do dia seguinte, expondo crianças, adolescentes e adultos ao nefasto conteúdo, visto que, em sua grande maioria, são tocadas “músicas” de produção clandestina (proibidões) que fazem apologia ao crime ou a criminosos, sendo também tema recorrente o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas”. Os crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas estão previstos nos artigos 267 e 268 do Código Penal e no artigo 35 da Lei 11343/06.
Procurada, a defesa do MC Poze não respondeu me respondeu sobre o indiciamento até a última atualização desta reportagem, às 08:51. O Canal também tentou contato com os demais citados, mas somente o Marcos Almeida da Costa ( DJ Markinho do Jaca) e o Leonardo Helcias Andrade Cardoso ( Léo), responderam as ligações, mas disseram não querer falar no assunto.
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