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“O hábito mudou. Eles têm que aceitar a derrota”, diz José Eduardo sobre a TV Bahia
O apresentador do Balanço Geral BA, José Eduardo, comemorou o crescimento de audiência da Record TV Itapoan em 2018 e disparou alfinetadas para a TV Bahia. Em entrevista ao site O Canal, na manhã desta terça-feira, 19, durante o evento que lançou a programação da emissora para 2019, o jornalista comentou sobre a mudança de gosto dos baianos e fez um balanço sobre o conteúdo oferecidos pela concorrente.
Desde sua entrada na Record TV Itapoan, em 2008, a audiência do público da Classe A triplicou e chegou próximo ao alcançado pela TV Bahia. Além disso, a empresa cresceu seus números também entre a Classe C, D e E e deve-se isso a mudança de hábito dos baianos.
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“A Record TV Itapoan possui um jornalismo popular sempre voltado para as classes C, D e E. Nessa questão começou com o Balanço Geral com Raimundo Varela e se expandiu, porque a gente achou que havia a necessidade de fazer mais programa para atingir outros públicos. E já crescemos, porque quando entrei na Record, em 2008, o percentual era 4% de público classe A. Hoje, já atingimos 12%. Então, estamos chegando. A concorrência que falar ser líder, que grita, esperneia, agora vai para outdoor, e nunca fez isso, tem 18%. Na classe C e D, estamos com 51%”, disse José Eduardo.
“É como o diretor Fábio Tucilho falou, mudou o hábito e não é só na Bahia. Mudou também em Goiânia, Belém, São Paulo. Está mudando. Mudou porque o povo tem a necessidade de ser assistido, ser ajudado de uma certa maneira. A prestação de serviço que a Record faz com as equipes é mostrando justamente o “x” da questão para as autoridades resolverem. Aí existe a crítica, o questionamento, o pedido, a solicitação aos órgãos, que por sinal aqui na Bahia funciona”, argumenta.
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Recentemente, também no lançamento de sua programação, a TV Bahia afirmou que está na liderança em todo o Estado e lançou uma nova campanha na grade para comemorar o feito. Zé Eduardo criticou a postura da concorrente e apontou uma mentira no discurso usado por eles.
“Isso é uma mentira. Esse discurso parte de um mentiroso. É um blefe para enganar acionista. Porque eles não partem para a violência, nem a gente. Mostramos o que está acontecendo. Eu não vou deixar de mostrar uma empresa que foi arrombada na Barra e que teve a ação flagrada por câmeras de segurança. O Jornal Nacional abre assim, o Jornal Hoje abre assim, o jornal deles de São Paulo abre assim. Então, eles são os bonitinhos, não fazem? É por isso que estão perdendo. É uma mentira. A gente mostra a realidade. Eles que há algum tempo mostravam corpo, nós não mostramos mais. O novo perfil da Record é completamente diferente. É jornalismo e prestação de serviço. Então, o que eles têm que fazer? Eu já falei vinte vezes: têm que aceitar a derrota que está acontecendo, a mudança de hábito, como a gente aceitou há um tempo atrás”, disse.
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“Nós vivemos um tempo atrás, segundo e terceiro lugar, brigando com o SBT, com todo respeito, com toda humildade. A gente encarava essa briga, mas sempre com a determinação da equipe de ser primeiro lugar. Agora, eles não aceitam ser segundo lugar e quase terceiro, certas horas. Tem que aceitar, o hábito mudou. Eles tem que ir para o lado do povo, mas se não querem, problema deles, vão perder o tempo todo”, continuou.
Questionado sobre responder ao vivo algumas críticas feitas por diretores da TV Bahia, José Eduardo foi enfático. “Eu respondo no ar porque eu não aguento hipocrisia e mentira. A Record durante todo tempo aceitou ser terceiro, aceitou ser segundo, mas brigando para o primeiro lugar, pela liderança. A gente aceitava, mas brigando, contratando, dispensando, ajeitando, mexendo na equipe, no jornalismo, diretor contrata helicóptero, paga mais. Então, eles fazem uma reunião com meia dúzia de pessoas e começam a mentir.”
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Por fim, o jornalista acredita que a crise de audiência enfrentada pela TV Bahia parte de seu comando que não tem origem baiana e não entende os anseios da população no Estado. “O problema de lá não está na redação, está mais alto. Está nas pessoas que não entendem do jornalismo que a Bahia entende. Como é que eu vou para Rio Grande do Sul, fazer jornalismo para gaúcho? Eu tenho que passar um ano estudando o que o gaúcho gosta. Aqui, meteram três gaúchos que não sabem fazer jornalismo para a Bahia. Querem fazer jornalismo popular e não vão conseguir fazer, porque baiano não entende a língua que eles falam”, finaliza.
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