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Ricardo Boechat: Sem condições, Datena deixa o estúdio chorando e não encerra o Brasil Urgente
Sem qualquer condição de encerrar o Brasil Urgente, José Luiz Datena deixou o estúdio do Brasil Urgente chorando após a morte de Ricardo Boechat. Na noite desta segunda-feira, 11, ao encerrar o policialesco, o apresentador não escondeu a emoção ao entregar o programa para o principal telejornal da casa, o qual era comandado pelo jornalista morto.
“Meu amigo… que saudades de você, meu amigo! Há quantos anos eu te anunciando como ‘o maior âncora da TV brasileira’ e você não está aqui. Hoje você não está aqui. Você não está aqui…”, encerrou o apresentador chorando e retirando-se do estúdio.
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Datena chora ao encerrar o #BrasilUrgente dedicado a Ricardo Boechat: "hoje você não tá aqui" pic.twitter.com/6Kg91wTzJW
— Ricardo S (@RickSouza) February 11, 2019
No início da tarde desta segunda, antes do programa começar e durante a notícia oficial da morte de Boechat, Datena também mostrou-se emocionado e disse algumas palavras ao colega de trabalho chorando, ao vivo, durante o Os Donos da Bola.
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“Com profundo pesar desses quases 50 anos de jornalismo, queria informar a vocês que o jornalista, companheiro, o maior apresentador da TV brasileira morreu no acidente de helicóptero no Rodoanel, em São Paulo. Ele estava em Campinas. O helicóptero que ele estava não chegou ao seu destino que era o heliponto da Band. Caiu no Rodoanel”, lamentou Datena, chorando bastante.
“Essa informação é um momento muito triste para o grupo Bandeirantes de Comunicação. O Boechat era hoje, indubitavelmente, o maior jornalista do país pela sua coragem, pela sua forma de combater a corrupção, pela sua forma de combater as injustiças, era hoje uma das grandes referências da história da televisão brasileira. A gente se pergunta se era essa a forma de terminar”, continuou o apresentador.
“Ele era amado por todos. Admirava a forma como ele era tratado e tratava as pessoas. Todos iguais no mesmo plano. É uma pena ter que informar isso. É uma dor tão profunda que é difícil explicar em palavras. Um momento como esse…”, seguiu.
“É como se perdêssemos um ente querido. Um cara que saía pra jogar bola aqui com os meninos da mesma forma como ele falava com os poderosos da política, da imprensa. Ele sempre foi poderoso. Mas tinha o poder que poucos poderosos tem: além do dom da palavra, tinha o dom do amor”, finalizou Datena
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