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O legado de Stan Lee para as séries de TV
Desde ontem, o mundo nerd está em polvorosa com a morte de Stan Lee. O homem mais poderoso e mais conhecido da Marvel faleceu aos 95 anos, deixando para trás uma legião de fãs, uma empresa sólida e mundialmente famosa e um legado que se expande para muito além do universo dos quadrinhos, filão onde a Marvel Studios nasceu, cresceu e fez história, numa época anterior a popularização do gênero de super herói em produções audiovisuais.
Hoje, uma boa parte das séries de maior sucesso são séries baseadas em histórias em quadrinhos. “Arrow”, “Flash”, “Gotham”, “Agents of S.H.I.E.L.D”, “Demolidor”, e muitas outras, estão sempre entre as mais assistidas, comentadas e pirateadas pelas redes sociais, fóruns de discussão e onde mais se abra espaço. Mesmo que, na prática, os heróis mais famosos e as séries em maior número sejam provenientes do universo ‘rival’ ao de Lee, a DC Comics, foi a ousadia dele enquanto à frente da Marvel, na decada passada, que contribuiu para que muito desse mundo existe hoje.
É inegável que Lee pegou carona no sucesso que a DC fazia à época para decolar o Quarteto Fantástico e começar a ascensão que levaria a Marvel ao topo, mas negar seus méritos é impossível. O então editor esteve por trás da criação de alguns dos personagens mais famosos e que ajudaram a popularizar o gênero para que, hoje, tais séries possam fazer sucesso. Homem-Aranha, Hulk, Feiticeira Escarlate, Homem de Ferro… Todos tem dedo de Stan em sua criação e ajudaram a solidificar não apenas os super heróis, mas um próprio estilo de narrativa que persiste até hoje.
Seus heróis, e aqui podemos usar o Homem-Aranha como exemplo maior, eram mais que heróis. Eram serem humanos, com contas a pagar, situações a lidar e muitos outros problemas pessoais para equilibrar à sua vida de heróis, artifício que cria com o público uma questão de identificação que, hoje, muitos autores procuram em suas obras.
O grande trunfo de Lee era fazer com que qualquer um sentisse que pode ser o herói de sua história – e é isso que as séries do gênero tentam, algumas com sucesso e outras nem tanto, mostrar nos dias de hoje.
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