Os favoritos ao Globo de Ouro #9: Bohemian Rhapsody
Hoje continuamos nossa lista que mostra os principais favoritos a levar a estatueta do Globo de Ouro. O evento que acontece em Janeiro deve ter sua lista de indicados divulgada nos próximos dias.
Via de regra, premiações adoram uma biografia. Basta que o filme conte uma história real ou a jornada de uma pessoa pública para que os votantes direcionem um carinho maior àquela obra, que mesmo que tenha diversos problemas (que a maioria dos filmes), acabam sendo relevados devido a “importância” da produção. Bohemian Rhapsody, cinebiografia do Queen lançada recentemente, se encaixa nessa máxima.
Sem fazer tanto sucesso assim com a crítica (que classificou o filme como romantizado ou confuso), a obra de Bryan Singer (famoso pela trilogia X-Men) tem sido um sucesso de bilheteria, conseguindo se manter em primeiro lugar por um bom tempo e tendo uma boa recepção quanto ao público em geral, que geralmente tem elogiado a trama.
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A história de Freddie Mercury, defendido por um inspiradíssimo Rami Malek (já vencedor do Emmy de Melhor Ator por Mr. Robot), ganhou diversos contornos de ficção para tornar o filme algo mais vendível ao público; narrativas típicas de dramaturgia foram inseridas, situações conhecidas (bem como datas de eventos) foram alteradas e o próprio Freddie, responsável por fazer do Queen o grande sucesso que ele foi, foi retratado com um tom mais ameno do que o esperado.
Todos esses fatos, contudo, podem ajudar o filme a se tornar mais “fácil” de ser comprado pelos membros da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, responsável pela organização do Globo de Ouro. São recursos que fazem com que a obra cumpra dois requisitos básicos que a maioria dos indicados cumpre: Uma história real e uma obra com narrativas dramatúrgicas eficazes (do ponto de vista de produção). Some-se a isso um Rami Malek em estado de glória (e as premiações adoram filmes com transformação física ou onde o ator se doa para interpretar alguém).
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Além disso tudo, o filme tem consigo o apelo de ser uma ode a uma das bandas de rock mais famosas e subversivas da história, o Queen. A inserção das músicas mais famosas do grupo na narrativa funciona muito bem, tanto pelo fator nostalgia (que faz com quem você queira cantar junto, em voz alta, no cinema), tanto pelo fator história, pois todas elas estão ali de forma a acrescentar algo na trama.
O filme deve receber indicações em Melhor Filme Comédia/Musical, Melhor Ator Comédia/Musical e talvez Melhor Trilha Sonora no Globo de Ouro.
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