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Primeiras Impressões: Ilha de Ferro, a nova série Globoplay

Ilha de Ferro teve sua primeira temporada disponibilizada (Foto: Divulgação)
Estreou nesta semana a 1ª temporada da nova produção exclusiva Globplay, a série Ilha de Ferro. Escrita por Adriana Lunardi e Max Mallmann, com redação final de Mauro Wilson e direção artística de Afonso Poyart, a série conta com 12 episódios, todos lançados simultaneamente na plataforma de streaming do Grupo Globo.
Quem assistiu ao primeiro episódio notou um avanço significativo em termos de produções seriadas desse novo investimento das Organizações Globo para teledramaturgia. Se o grande defeito da marca sempre foi o de produzir séries com um forte viés folhetinesco em todos os segmentos técnicos, isso pouco ou quase nada se viu nos 52 minutos deste episódio Piloto.
A costura narrativa segue rigorosamente os princípios estabelecidos ao longo da História da TV para a linguagem exclusiva de seriados, o que atrai o olhar de um público que sempre manteve desdém para produções globais, pois tudo sempre parecia uma telenovela. É um avanço que não pode deixar de ser destacado neste momento em que a dramaturgia passa por uma grande transformação.

Ilha de Ferro conta o dia-a-dia de petroleiros (Foto: Divulgação)
Do ponto de vista do texto, o primeiro episódio faz uma opção consciente por uma pré-história para preparar o público ao que estar por vir. A estratégia é muito comum, principalmente em séries britânicas e mesmo na TV fechada dos EUA. Apresentar as personagens e suas motivações torna-se essencial para, a partir daí, mostrar a amarração da história.
Ilha de Ferro pretende contar a história de vida de diversos personagens dentro de uma plataforma de petróleo, a 137. Com drama, comédia, aventura e mistério, a proposta da série é mostrar a relação humana, tendo como pano de fundo a disputa do poder e o controle do petróleo por parte do Governo.
A firme direção conseguiu também se afastar do posicionamento de câmera tão comum no universo da teledramaturgia brasileira. Oferecendo takes menos óbvios e, principalmente, apostando numa mistura de paletas ao longo dos episódios, a fotografia garantiu uma cor diferente para cada personagem, no melhor estilo Breaking Bad.
É preciso reconhecer também o significativo avanço na direção de elenco. Muito menos industrial, a atuação presente é muito quente, quase nada naturalista e que brinca com a caricatura. Porém, aqui é preciso fazer um importante adendo: não se trata de caricatura folhetinesca, porém, na profundidade do sofrimento de cada personagem. A imagem vendida é sempre pelo prisma da personagem em sofrimento, o que se torna uma hipérbole, pois segue a máxima de que nosso sofrimento sempre é maior para nós mesmos que para outros.
Do elenco podemos destacar o minucioso trabalho de composição de Cauã Raymond, que está firme na pele de seu protagonista, um anti-herói típico da TV mundial. Ele fugiu da composição naturalista e entrega um personagem de corpo e alma. Diferente de Maria Casadevall, com uma personagem complexa, ela entrega uma interpretação diferenciada. Nas cenas do presente, a atriz mostra o tom gélido de uma pessoa que tem de ser durona para sobreviver, porém, nos flashbacks vemos como ela já foi tão quente como seu rival.

O grande destaque do elenco no episódio Piloto, porém, é Sophie Charlotte. Com a melhor personagem em suas mãos desde Amora (Sangue Amora), a personagem vive uma insana, carente e apaixonada pela vida. As paletas com cores quentes permitem acompanhar todo o drama e as nuances da personagem que vive a beira da explosão e da loucura, brilhantemente interpretada por Charlotte.
Porém, nem tudo é maravilha. Há problemas. A intenção de apresentar uma história sólida para o público abraçar acabou fazendo com que o Piloto, em alguns momentos, fosse massante. Isso porque foram mostrados diversas personagens da plataforma e, ao menos neste primeiro momento, não havia a necessidade de tamanho tempo de arte para isso.
A vida fora da plataforma, com a disputa de poder e como o Governo enxerga o petróleo brasileiro é muito atraente, porém, foi apenas pincelado no primeiro episódio e deveria ter sido melhor explorado. Assim como, há irregularidade no elenco, como Kleber Toledo, muito abaixo dos companheiros de cena.
Em todo caso, a tirar pelo primeiro episódio, pode-se dizer que Ilha de Ferro promete ser a melhor produção exclusiva Globoplay e um avanço importante para a dramaturgia de séries do Grupo Globo.
Se a Globo pretende mesmo investir fortemente em séries – e parece que sim – é preciso começar a produzir mais e melhor. Ilha de Ferro é o primeiro trabalho que cheira como seriado.
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Band dá castigo em apresentador que falou mal de Catia Fonseca e José Luiz Datena

O apresentador se deu mal após desabafo sobre apresentadores da Band (Créditos: Reprodução)
Marcos Maracanã é apresentador da versão mineira do Brasil Urgente e ficou irritado com o espichamento na conversa Catia Fonseca e José Luiz Datena, que batem papo entre o encerramento do Melhor da Tarde e o início da versão paulista/nacional do programa policial.
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De acordo com informações do site TV Pop, Marcos reclamou por ter recebido com quatro minutos de atraso. Os executivos do canal dos Saad não gostaram e trataram a situação como “desrespeitosa e deselegante”. A situação ficou ainda mais chata porque as afiliadas não possuem a obrigação de transmitir a conversa entre os dois apresentadores de rede, cortando o sinal às 16h.
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Ou seja, a decisão de seguir no ar com o bate-papo foi da Band Minas, mesmo o horário sendo local. Desse modo, Marcos chegou para trabalhar na quarta-feira (15) e horas depois foi avisado de que seria substituído até segunda ordem. Héverton Guimarães foi o nome escolhido para substituí-lo.

Catia Fonseca e Datena foram detonados por colega ao vivo (Créditos: Reprodução/Band)
Cobrindo a ausência, Guimarães limitou-se a dizer que Maracanã retornará o posto nesta quinta-feira (16), mas a situação ainda segue em avaliação pela Band Minas, que pretende seguir com o castigo da suspensão. Ele pode até não voltar mais para o policialesco do canal.
Por fim, saiba o que o apresentador da Band disse:
“Depois desse Papo de Janela aí, que o povo não suporta. Eu estou sendo sincero… O povo não suporta! A gente está aqui aguardando… aguardando! Para jogar uma imagem ao vivo! Exclusiva! Imagem ao vivo agora! Estão tirando a van que capotou e deixou 16 vítimas!”, disse o apresentador de Minas Gerais.
Assista:
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SBT pega todo mundo de surpresa, tira programa do ar e coloca estrela na geladeira

Christina Rocha comandava o programa Casos de Família no SBT (Créditos: Reprodução)
O SBT voltou a se movimentar de forma firme e a partir de março um clássico programa sairá do ar. A atração já estava na mira do canal paulista desde o ano passado, mas a situação passou a ficar mais crítica e não teve jeito: deixará a grade de programação por tempo indeterminado e a apresentadora vai para a geladeira.
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De acordo com informações do site TV Pop, o Casos de Família terá seu último programa exibido no dia 17 de março, daqui um mês. Christina Rocha foi informada sobre a decisão da emissora de Silvio Santos na última quarta-feira (15), assim como os outros integrantes da atração vespertina.

Então, a apresentadora do SBT ficará um tempo fora do ar (Créditos: Reprodução)
Há quase 20 anos no ar, o Casos de Família cederá lugar para o Fofocalizando, que ficará no ar de 15h20 às 17h20. Aliás, avaliou-se em realocar Christina na atração comandada por Chris Flores, mas ficou entendido que o vespertino não deve ser mexido já que vive um bom momento comercialmente e na audiência.
Mais sobre o fim do programa no SBT:
De fato, o SBT trabalha com uma possível volta do Casos de Família em um futuro, mas não cravam nenhuma data em específico. Internamente, a situação é tratada como “período de descanso”. Porém, a apresentadora titular ainda não tem nenhuma nova função designada.
Além dos baixos índices de audiência conquistados diariamente, o Casos de Família passou a dar prejuízo para a emissora com uma certa rejeição do mercado publicitário, fator decisivo para que a direção do canal optasse por dar um descanso para a atração queridinha de Silvio Santos.

Em resumo, ela segue como contratada do SBT (Créditos: Divulgação)
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SBT surpreende e toma decisão sobre futuro de apresentador

Otávio Mesquita vai seguir como contratado do SBT (Foto: Reprodução)
Diferentes de outros nomes que não tiveram o vínculo renovado e recentemente deixaram o SBT, um dos nomes mais famosos do canal teve o contrato esticado e seguirá na programação da emissora por mais algum tempo. Ele ocupa as madrugadas do canal paulista.
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De acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, colunista do R7, Otávio Mesquita teve o contrato renovado por mais dois anos e seguirá nas madrugadas do canal. O programa Operação Mesquita é uma das atrações que ocupa a vice-liderança na faixa em que é exibido e por vezes belisca o primeiro lugar.
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Então, o Operação Mesquita em breve apresentará uma nova abertura para comemorar mais uma temporada da atração no canal de Silvio Santos. Em 2024 o apresentador completa 10 anos de SBT, onde também já apresentou o extinto programa Okay Pessoal. Por fim, ele já passou também pela Record, RedeTV, Band e extinta TV Manchete.
Enquanto SBT surpreende com renovação, Travessia faz rebaixamento de grandes atores:
Desse modo, os responsáveis precisaram reverter a situação para chamar a atenção dos telespectadores e focou em personagens centrais, deixando boa parte do grande elenco como participações especiais. Tem gente que nem aparece em todos os capítulos.
Thiago Fragoso, Nando Cunha, Dandara Mariana e Marcos Caruso são alguns dos nomes que mereciam mais destaque, mas até agora nada.
Assim sendo, os atores Lucy Alves, Chay Suede, Jade Picon, Humberto Martins, Cássia Kis e Rômulo Estrela passaram a aparecer todos os dias nas últimas semanas com muito mais destaque com seus personagens na trama. Apesar de não agradar a maioria, Travessia ficará no ar até maio.

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