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Roma, novo filme original Netflix, é a consolidação do cinema de cotidiano
Quando foi anunciado que Alfonso Cuarón, diretor oscarizado na década por Gravidade (2012) e conhecido por obras como Filhos da Esperança (2008) e um dos mais elogiados filmes da saga Harry Potter, o Prisioneiro de Askaban (2004), dirigiria um filme original para a Netflix, a expectativa construída em torno foi gigante. Foi, então, sem surpresa nenhuma que Roma, lançado no serviço na sexta-feira, 14 de dezembro, começou a aparecer em quase todas as listas de melhores do ano.
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Um retrato sutil e emotivo sobre uma família mexicana dos anos 70 sob a ótima de Cléo (a fantástica atriz estreante Yalitza Aparicio), sua fiel babá e amiga, Roma surge como um novo exemplar de um tipo de cinema que tem se tornado cada vez mais comum e popular, tanto entre o grande público, quanto nas grandes premiações: O cinema de cotidiano. Aquele filme em que o foco não está nas grandes viradas, nos efeitos visuais ou nos acontecimentos gigantescos (como acontece na maioria das estreias atualmente), mas sim em uma história mais gradual, mais lenta até e que traz em seu centro o dia-a-dia, o comum, o que muitos chamam de banal.
São aqueles filmes em que, para muitos, “nada” acontece, mas que exigem um olhar mais cuidadoso antes de serem apontados assim. Tal tipo de comentário acontece graças ao padrão que o cinema de blockbuster (aquele feito para as grandes massas) estabeleceu na última década. A ascensão de franquias como Marvel, DC, Transformers e Piratas do Caribe transformaram o cinema em um grande palco, pontuado por piruetas, recursos técnicos impressionantes, super heróis e explosões e a maioria das coisas a parte disso acaba sendo deixada de lado.
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Mas as coisas não são tão preto-no-branco. Existe qualidade no “banal”, existe algo a se contar no “nada.”
A Força do Comum
Durante uma boa parte de suas quase 2 horas e 30 minutos, Roma aposta em acontecimentos simples. São conversas em restaurantes, momentos familiares, uma trama romântica, tudo construído com muita calma e em nuances e é nesse retrato comum de uma vida normal que está a força da obra de Cuáron: Pouco a pouco, o longa faz com que aquele que o assista se sinta integrante daquele universo e parte de tudo aquilo que está sendo mostrado em tela. São nesses momentos que Roma sabe a hora de subir o nível e apostar em um drama mais pesado e que atinge em cheio.
Mas o filme da Netflix não é o primeiro a apostar em histórias comuns que consegue chegar forte à temporada de premiações. Na temporada 2017/2018, duas obras com a mesma linha foram aclamadas e chegaram lá: Me Chame Pelo Seu Nome e Lady Bird: Hora de Voar. Ambos foram indicados ao Oscar de Melhor Filme e mais alguns da noite, tendo Me Chame Pelo Seu Nome inclusive vencido na categoria de Melhor Roteiro Original.
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Assim como Roma, as duas narrativas são sustentadas por histórias comum: Em Me Chame Pelo Seu Nome, acompanhamos a jornada de descoberta da puberdade, autoaceitação e crescimento de Elio (o mais jovem indicado ao Oscar desde a década de 1930, Timotheé Chalamet). Em Lady Bird, Saoirse Ronan nos traz a adolescente homônima, lutando para sair do ensino médio e resistir as expectativas colocadas nela.
Nas duas histórias, é o “nada” que predomina. As conversas longas, os dramas comuns à adolescência, a vontade de querer ser maior que o mundo todo… São roteiros sustentados no cotidiano, na vida comum e que se tornaram sucesso de crítica e também de público.
O Caso Boyhood
Voltando um pouco mais na década, encontramos o filme Boyhood – Da Infância a Juventude, dirigido por Richard Linklater ao longo de doze anos, e que retrata o mesmo tempo na vida de um garoto, mostrando seu crescimento real. Linklater – conhecido por suas obras sobre o tempo – faz um retrato bonito, honesto e convincente sobre o amadurecer, sobre passar da infância até a adolescência e ao começo da vida adulta, ao longo de quase 3 horas que, à época, foram consideradas por muitos como exaustivas.
Acusado de ser um filme sobre “nada”, Boyhood saiu do Oscar de mãos quase vazias, mesmo sendo um dos mais indicados e tendo ganhado prêmios como o Globo de Ouro de Melhor Filme no mesmo ano. Contudo, é até hoje lembrado como um dos melhores e mais importante filmes da década.
Sobre encontrar a beleza no simples
Rotular tais filmes, de Boyhood a Roma, como obras banais e onde pouca coisa acontece não chega a ser um erro: De fato, eles são filmes com estrutura de roteiro mais comum, sem as grandes viradas ou os artifícios habituais. Contudo, o exercício que precisamos fazer é o de entender que também existe qualidade no banal. O simples, na maioria das vezes, traz mais profundidade e mais camadas de histórias do que o excesso.
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É o velho clichê, mas que sempre funciona, de se fazer muito com o pouco. É disso que Roma se trata. A história de Cléo e sua relação com a família a qual trabalha nos permite tentar entender a beleza que existe em uma história sem grandes acontecimentos e focada em nada mais do que relacionamentos e laços construídos.
É, então, a consolidação desse tipo de cinema, com todos os méritos e que merece cada elogio e cada prêmio que, por ventura, vir a vencer.
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Silvio Santos: Apresentadora sempre escondeu relação com o patrão: “Só me ferrei”
Um dos principais empresários e comunicadores do Brasil atende pelo nome de Silvio Santos. Por conta da sua importância muita gente tem certo receio sobre dar informações que envolvam o dono do SBT e foi assim, durante um bom tempo, com uma das apresentadoras do canal paulista.
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Christina Rocha sempre escondeu seu parentesco com Silvio Santos, mas no Programa da Maisa (2019) a loira resolveu falar sobre o assunto e explicou melhor a situação. “Eu tinha medo de confundir as coisas, ficava dura. Não podia deixar de ser a Christina, mas também não podia confundir as coisas. Quando eu fazia o programa do Silvio, ficava travada”, disse ela na ocasião.
Em suma, Christina foi casada com Rubens Pássaro, que é irmão da autora Íris Abravanel a esposa de Silvio. “Eu já era conhecida bem antes de ser cunhada dele. Eu já era a Christina, apresentadora do SBT. Quando me tornei cunhada, só me ferrei (risos)”, disse a famosa recentemente no Programa de Todos os Programas, no Youtube.
Aliás, Christina Rocha tem mágoa, mas não é com Silvio Santos:
Há décadas na televisão, Christina abriu o jogo em entrevista para o Notícias da TV e reclamou de nunca ter sido nem indicada para o Troféu Imprensa, premiação exibida pela SBT e apresentada por Silvio Santos.
“Só acho estranho uma pessoa que está há dez anos no ar não ser indicada a um Troféu Imprensa. Não sei o que acontece. Eu acho que eu merecia pelo menos ser indicada. Tem gente que ganha mas não está nem no ar. Esse ano juro por Deus que eu nem vi”, afirmou ela em 2019.
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Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood na TV e mudanças no final de semana do SBT: O que pode acontecer na TV
Muito tem se falado sobre as possíveis mudanças na programação do SBT para 2023. O retorno do Aqui Agora, um clássico do jornalismo, foi cogitado internado no finalzinho de janeiro, mas não chegou a ser confirmado pela direção da emissora. Aliás, falava-se que o canal colocaria o extinto telejornal antes do SBT Brasil.
+ Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
Apesar de toda especulação, o SBT não deve apostar no policialesco que fez bastante sucesso no passado. Outras tentativas fracassadas de reviver o programa são prova de que nem sempre o que se deu bem lá atrás alcançará a ‘glória’ no momento atual. Foi para a gaveta mais uma vez.
Além do Aqui Agora, um outro programa clássico pode voltar ao ar em 2023. Depois de fazer sucesso e obter grande audiência na RedeTV, o Dr. Hollywood pode voltar para a televisão. Dr Rey, que comanda a atração, estaria negociando com a Rede Brasil para ocupar as noites de terça-feira. É ver para crer!
Aqui Agora de volta, nova versão do Dr. Hollywood… e mudanças na programação do SBT:
Muitas novidades devem surgir na programação do SBT após o Carnaval. Silvio Santos, que também é uma espécie de diretor de programação, já decidiu que pretende mexer nos finais de semana da emissora paulista, que não consegue mais vencer a Record com tanta facilidade no ibope.
+ Enfim, Ana Hickmann pega todo mundo de surpresa e surge no hospital: “Problema que já atrapalhou”
Desse modo, o patrão pretende turbinar a grade com: Rebeca Abravanel nas tardes de sábado; um novo produto antecedendo o Domingo Legal com Celso Portiolli; e a saída do Raul Gil. Todas as informações são do blog Aqui Tem Fofoca.
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Mel Maia brilha em Vai na Fé e Record despenca com Vidas em Jogo: EM ALTA/EM BAIXA
EM ALTA: Mel Maia brilha em Vai na Fé
De fato, a novela Vai na Fé já conquistou boa parte do público que havia desistido de assistir novelas na faixa das 19h. A trama da autora Rosane Svartman tem todos os elementos que uma trama precisa, além de uma boa história central. Mel Maia está no elenco e vem brilhando.
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A influenciadora Guilhermina de Alcântara Azevedo, a Guiga, caiu como uma luva para a atriz, que até aqui ainda não havia interpretado uma personagem com tantos elementos. Aos 18 anos, a jovem prova que sabe atuar e que está pronta para personagens maiores. Alô Globo, cadê a Mel de protagonista? Aguardamos.
EM BAIXA: Record erra com reprise de Vidas em Jogo
Para comemorar os 70 anos da Record, a direção da emissora paulista decidiu reprisar a novela Vidas em Jogo, um dos sucesso do canal na década de 2010. Programada para o segundo horário de novelas da noite, às 21h45, a trama da autora Cristianne Fridmann demonstra não ter sido uma boa escolha.
+ SBT: Apresentador no olho da rua? Ele abre o jogo e fala toda a verdade
Na segunda-feira (30), dia da reestreia, Vidas em Jogo fez a Record perder 9% do público no horário. Apesar de ter feito grande sucesso no passado e ser uma das mais lembradas pelo público da emissora, a trama não tem mais forças para brigar com a concorrência, que vem tirando bastante proveito.
Vale salientar que a culpa é da própria Record que usou a faixa, por muito, para exibir apenas folhetins bíblicos, seja inédito ou reprise. Em resumo, o público desacostumou. Porém, o canal de Edir Macedo possuí outros títulos mais chamativos e menos reprisados para colocar no ar. Aproveitando a onda do remake de Pantanal, por que não reexibir Bicho do Mato (2006)? Vai que cola!
*A opinião compartilhada não necessariamente remete a ponto de vista do site Ocanal.
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