Novelas
Sthefany Britto fala sobre machismo durante gravações de Jezabel no Marrocos
A atriz Sthefany Britto parece ter sentido bastante a questão cultural no Marrocos. Sthefany esteve gravando para a novela bíblica da Record e conta que enfrentou dificuldades no país.
Sthefany Britto revelou que a situação de machismo no Marrocos a deixou chocada. “É bem chocante a cultura de lá. A gente recebeu várias instruções antes de viajar, e quando falaram que mulher não podia sair sozinha, falei ‘Tá bom’. Mas realmente não pode. Se botar o pé na rua sozinha te olham estranho, realmente dá um medo. Tem que respeitar, por mais que não concorde”, contou.
De acordo com o site Notícias da TV, a atriz contou que o pior de toda a situação era precisar pedir a ajuda de algum homem para realizar tarefas simples. “Acho que a coisa mais difícil lá foi isso de depender de um homem. Pra a gente que é superativista, feminista, na época que a gente está vivendo, [é difícil] ter que falar [para um homem]: ‘Você pode sair comigo até a esquina, porque eu preciso comprar um remédio’. Tinha que sempre perguntar se alguém poderia ir comigo. Foi a coisa mais estranha. Nem pro meu pai não peço mais nada”, comentou.
A personagem vivida por Sthefany é uma israelita chamada Raquel. A moça, de personalidade forte e grande inteligência, se apaixona por um jovem profeta. Por ordem da rainha Jezabel (Lidi Lisboa), Raquel enfrenta os soldados fenícios que controlam sua cidade.
No momento, a atriz está gravando mais cenas da novela em Paulínia, interior de São Paulo, mas deve voltar em breve para o Marrocos para finalizar as gravações. A próximas cenas devem ser ainda mais difíceis, serão gravadas no calor da tarde, no frio da noite e até em conflitos em Israel.
Para viver a personagem Raquel, Sthefany conta que leva um pouco de seu feminismo e coragem para a mocinha.
“Ser tão corajosa, destemida, não era visto com bons olhos, ainda mais vindo de uma mulher. Então ela sofre algumas consequências. Ela tem uma passagem bem pesada, acaba dando uma baixada de bola, realmente começa a ficar tudo meio complicado. Adoraria que ela fosse uma feminista, mas não se dá muita sequência a isso em função da época. Mas ela tentou, eu tentei muito por ela”, conta..
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