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William Bonner e profissionais da Globo são alvo da Receita Federal, diz colunista
O âncora do Jornal Nacional, William Bonner, e mais alguns profissionais da área do jornalismo tem sido alvo de uma investigação da Receita Federal, contou nesta quinta o colunista da UOL Ricardo Feltrin. Trata-se de uma operação que já transcorre desde o ano passado e fiscaliza possíveis irregularidades em contratos. A primeira vez que se noticiou o fato foi em agosto de 2020.
O alvo da investigação são os contratos feitos em regime de Pessoa Jurídica. Segundo a Receita, a prática que acontece entre a Globo e seus funcionários é, na verdade, uma forma de diminuir o pagamento de impostos. Isso acontece porque contratados em regime de PJ pagam menores alíquotas do que os de pessoa física (que recebem uma cota maior a medida que seu salário aumenta).
A diferença é alta. Enquanto os salários mais altos de contratados por Pessoa Física pagam 27,5%, os de PJ pagam apenas 15% e mais 10% quando há um excedente acima de R$ 20 mil mensais.
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Pronunciamento da Globo
A publicação de Ricardo Feltrin diz que todos os autuados pela Receita estão recorrendo. O número chega a pelo menos 20 profissionais – fora os que já haviam se tornado alvo da investigação no ano passado. À coluna, a Globo informou o seguinte:
“A Globo não comenta questões relacionadas a procedimentos administrativos, próprios ou de terceiros, mas esclarece que todas as formas de contratação praticadas pela empresa, inclusive em relação ao jornalista William Bonner, estão dentro da lei e todos os impostos incidentes são pagos regularmente.
Assim como qualquer empresa, a Globo é passível de fiscalizações, tendo garantido por lei também o direito de questionar, em sua defesa, possíveis cobranças indevidas do fisco. Assina: Central Globo de Comunicação.”
Vale lembrar que, em dezembro do ano passado, o STJ decidiu que a contratação por PJ é uma forma válida
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