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Globo toma decisão curiosa para economizar custos da nova versão de Éramos Seis
A Globo vem tomando decisões para mudar o seu jeito de fazer teledramaturgia. A nova equipe da direção da Casa, comandada por Sílvio de Abreu, vem fazendo ajustes e renovando todo o casting de autores da emissora para as telenovelas. Uma das novidades será a nova versão da obra Éramos Seis, prevista para estrear em 2020 e protagonizada por Glóris Pires.
De acordo com o noticiado pelo jornal O Globo, a trama que vai ao ar em sua quinta versão, deve, quando estrear, já ter finalizado o roteiro de praticamente todos os capítulos. Este é um modelo muito utilizado em outros países e, mesmo no Brasil, em outras emissoras e sempre tratado com desdém pela Globo.
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A emissora que desde os tempos da dupla Boni e Daniel Filho assume que a telenovela é uma obra aberta e, por isso, deve ser gravada e escrita a toque de caixa, vem buscando um novo formato na busca de economizar custos e evitar desperdício de dinheiro.
A reportagem de O Canal apurou que o setor de teledramaturgia da Globo estuda um modelo para corte de custos das telenovelas – atualmente gasta-se quase R$ 500 mil num único capítulo. Estudos encomendados pelo setor indicaram que adiantar o roteiro permite que a produção se organize melhor em diversas áreas que costumam gerar muitas despesas, como é o caso de cenários, figurinos e mesmo externas.
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O “projeto piloto” é justamente a nova versão de Éramos Seis. A novela, prevista para ir ao ar no horário das 18 horas em 2020, é escrita por Ângela Chaves, que estreia como novelista. A intenção da Globo é, quando o primeiro capítulo for ao ar, que ao menos 80% da novela esteja escrita com os capítulos entregues, ou seja, aproximadamente 120 capítulos.
A próxima versão da história de Dona Lola vai ser protagonizada por Glória Pires e ainda vai prestar homenagem às atrizes Nicete Bruno e Irene Ravache. Ambas viveram a personagem central em versões anteriores da novela. Éramos Seis é inspirada no livro homônimo escrito por Maria José Dupre.
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