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Se você gosta de Grey's Anatomy, vai gostar de: New Amsterdam
Médicos envoltos em seus próprios problemas pessoais enquanto tentam salvar vidas? Check. Músicas pop de fundo ao fim dos episódios? Check. Casos da semana que testam o limite dos personagens? Check. Protagonista envolvido em dramas pessoais? Check. Todos esses fatos poderiam facilmente ser ligados a Grey’s Anatomy, caso alguém tentasse adivinhar de qual série estamos falando. Hoje, exclusivamente, a afirmação seria errada, pois estamos falando de New Amsterdam, novo drama do canal NBC, mas que, como se percebe, deverá agradar e muito aos fãs da história de Meredith Grey.
New Amsterdam traz como personagem central o doutor Max (interpretado por Ryan Eggold, velho conhecido dos fãs de The Blacklist por interpretar Tom na série policial), um jovem médico que recebe em suas mãos o desafio de se tornar diretor do maior hospital público dos Estados Unidos em um momento em que as contas estão no vermelho, os funcionários estão descontentes e a situação do mesmo não é dos melhores. Mesmo assim, Max assume a responsabilidade e vai lutar para colocar as coisas nos eixos.
A história não tem nada de muito diferente de outras séries médicas de sucesso, mas isso não é demérito nenhum, pelo contrário. New Amsterdam sabe exatamente que não é original e que não está inventando a roda e, por isso mesmo, nem tenta fazer isso. A série abraça todos os padrões usados em programas médicos (há personagens com câncer, casamentos com problemas, o hospital tendo que demitir gente, casos que falam diretamente com alguns personagens) e os usa sem medo e com qualidade, graças a um roteiro firme que sabe fazer uma coisa por vez e não atropela nada, nem ninguém.
Os personagens são bem desenvolvidos, carismáticos (para os fãs de Sense8, a intérprete de Amanita, Freema Agyeman, é uma das melhores coisas do programa), tem boas histórias e conseguem segurar o público. Assim como Grey’s Anatomy em seus anos iniciais. New Amsterdam funciona como uma novela médica, onde existe o hospital, ele está envolvido na história diretamente (assim como os casos dos pacientes), mas o que torna a série tão deliciosa e tão boa de se assistir é justamente a força daqueles que o fazem. Você se pega querendo saber que fim terá a história de Max e a dos demais personagens e, quando menos espera, está viciado.
Não à toa, a série é o programa novo mais visto da TV aberta dos Estados Unidos na temporada, na categoria de drama. Nenhuma outra estreia tem conseguido números tão bons e, caso a qualidade e o ibope se mantenham, estamos diante do nascimento de um dos futuros pilares da TV norte-americana nos próximos anos.
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